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O Facebook removeu diversos grupos e páginas ligados ao movimento conspiratório QAnon no Brasil, dias após uma reportagem do Estadão sobre o caso. Com mais de 570 mil membros e seguidores, para validar suas teorias, os perfis faziam ataque às instituições e a opositores políticos do presidente Bolsonaro, além de espalhar desinformação pelas redes sociais.
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O grupo de extrema-direita, que é considerado ameaça terrorista doméstica pelo FBI, foi criado por um usuário anônimo, que tem a letra “Q” como pseudônimo. Desde 2017, este usuário publica mensagens criptografas na deep web, apoiando incondicionalmente o presidente Donald Trump e dizendo que existe um exército secreto lutando contra seu governo.
Nas eleições americanas de 2016, por exemplo, o movimento espalhou a notícia falsa de que a então candidata opositora à Trump, Hillary Clinton, fazia parte de um esquema de pedofilia e tráfico de crianças, que era promovido dentro de uma pizzaria, em Washignton. Movido pela mentira, um homem foi à pizzaria e metralhou o local.
No Brasil, a teoria da conspiração foi adaptada por grupos bolsonaristas. Apesar da teoria original nunca ter feito menção à figura do presidente Jair Bolsonaro, os seguidores brasileiros acreditam que ele também foi escolhido por este suposto exército para “salvar o mundo”.
O modus operanti da teoria à brasileira segue o mesmo roteiro da original: são rotinas de ataques aos opositores de Bolsonaro, ataque às instituições e disseminação de desinformação pelas redes sociais.
Durante a pandemia, o movimento extremista compartilhou diversas notícias falsas sobre o uso das máscaras de proteção e sobre a necessidade da aferição da temperatura corporal através do termômetro na testa.
No ano passado, o Facebook removeu milhões de postagens da plataforma por considerá-las ofensivas. Foto: Divulgação
Entre as páginas que reproduzem conteúdo QAnon no Brasil estão algumas que se apresentam como “Aliança com o Brasil”, “Brasil Acima de Tudo” e “Bolsonaro direitista”. “Em vídeos com “explicações” sobre a teoria é comum a defesa da “hidroxibolsonaro” no combate à covid-19. As páginas costumam ser mantidas por perfis falsos ou apócrifos”, afirma a reportagem.
O Facebook afirmou que age constantemente contra grupos e páginas ligadas ao movimento QAnon e que violam as políticas da empresa. “Esses movimentos, no entanto, evoluem com rapidez, o que exige de nós um esforço contínuo. Portanto, seguiremos o tema de perto, estudando símbolos e terminologias e avaliando os próximos passos para manter a nossa comunidade segura”, afirma a rede social.
Twitter também fez derrubada
Em julho, conforme veiculou este Olhar Digital, o Twitter já havia feito a derrubada de páginas ligadas ao movimento. Ao todo, foram mais de sete mil contas proibidas na plataforma.
Na ocasião, a rede social afirmou que a ação estava alinhada às políticas de restrição a “comportamentos com potencial de causar dano offline”, já que defensores da teoria participam de campanhas de assédio, entre outras regras violadas.
Via: Estadão