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Não são apenas oceanos e aterros, a órbita da Terra também está cada vez mais cheia de lixo, sobretudo de satélites abandonados. O aumento desse entulho e sua aproximação com o planeta podem colocar em risco futuras missões espaciais e a vida de astronautas. Pensando nisso, o Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA (NRL) vai começar a testar nas próximas semanas, equipar os satélites com ‘cordas eletrodinâmicas’ que poderiam impedir que os objetos se tornassem destroços abandonados.
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A proposta feita pela NRL e publicada na revista Scientific American, relata que com as ‘cordas eletrodinâmicas’ é possível que os engenheiros possam levar esses satélites em desuso para a Terra sem usar combustível.
O conceito poderia tornar a limpeza espacial muito mais simples do que as ideias já existentes, como a de remover o entulho utilizando uma rede gigante. Além disso, a ideia também sugere uma maneira pelas quais naves espaciais regulares poderiam navegar através do campo magnético da Terra sem usar combustível de foguete.
A ideia do projeto da NRL sugere um pequeno cubesat que pode ser dividido em dois, conectado por uma forte corda de 1 km de comprimento. Para ilustrar a ideia a SciAm o caracterizou como um “nunchakus espacial”, em referência ao objeto de duas barras utilizado nas artes marciais.

A corrente elétrica transmitida através da corda possibilita que o satélite se oriente capitalizando as interações entre seu próprio campo elétrico e o campo magnético emitido pela Terra, criando um impulso fraco que retornaria o satélite ao planeta. “Em outras palavras, é o navio espacial do espaço”, disse à SciAm Enrico Lorenzini, engenheiro da Universidade de Pádua.
Atualmente, o lixo espacial já acumula mais de 23 mil peças com mais de 10 centímetros de largura, sendo a maioria satélites – desativados ou não.
Via: Futurism