Analistas de mercado da GlobalData, empresa de análise e consultoria de dados sediada na Inglaterra, previram que os gastos globais com segurança cibernética devem alcançar US$ 198 bilhões até 2025. Em valores convertidos, para termos uma ideia, tal montante equivale a mais de R$ 984 bilhões hoje (30), em um aumento de 58% de dinheiro destinado para essa área.

Os gastos nos próximos anos serão direcionados principalmente para software, seguidos por serviços e hardware. Segundo a GlobalData, o cenário geopolítico cada vez mais tenso, acompanhado pela pandemia da Covid-19, deixou os cibercriminosos em uma espécie de vantagem.

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“Os últimos anos mostraram que ninguém, nem mesmo os próprios provedores especializados em segurança cibernética, está a salvo de ataques”, diz David Bicknell, analista da empresa. Segundo ele, os ataques cibernéticos são frequentes e cada vez mais complexos, “normalmente perpetrados por aqueles que promovem uma causa geopolítica ou invasores com a intenção de ganhar dinheiro”.

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Riscos à segurança cibernética

Conforme nota publicada pela GlobalData, os ataques patrocinados pelo Estado são um risco significativo. “As empresas gerenciam uma variedade de ativos, incluindo infraestrutura, aplicativos, endpoints gerenciados e não gerenciados, dispositivos móveis e serviços em nuvem, todos ameaçados”, aponta a empresa de análise, que também diz que novas vulnerabilidades podem ser descobertas a qualquer momento, havendo também a preocupação com ataques internos.

De acordo com a GlobalData, o segmento de hardware inclui segurança baseada em chip, enquanto que o segmento de software inclui, dentre outros, gerenciamento de identidade, segurança de rede, detecção e resposta a ameaças, segurança na nuvem, segurança de dados, gerenciamento de vulnerabilidades e por aí vai. O segmento de serviços, por sua vez, inclui serviços de segurança gerenciados, serviços de resposta pós-violação e serviços de risco e conformidade.

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