Na última sexta-feira (26), o Google entrou com uma moção em um tribunal federal da Virgínia pedindo que o processo antitruste direcionado a ele pelo Departamento de Justiça fosse descartado. As informações são do site Engadget.

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O Departamento de Justiça processou o Google em janeiro de 2023, acusando a empresa de monopolizar tecnologias de publicidade digital por meio de “conduta anticompetitiva e excludente”.

O plano do Google, no momento, é tentar um julgamento sumário para evitar que o caso vá a julgamento em setembro, conforme o cronograma.

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O procurador-geral do caso, Merrick B. Garland, disse na época em que o processo foi anunciado pela primeira vez que o Google “usou conduta anticompetitiva, excludente e ilegal para eliminar ou diminuir severamente qualquer ameaça ao seu domínio sobre as tecnologias de publicidade digital”.

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Imagem: nitpicker / Shutterstock.com

A big tech estaria controlando ferramentas de publicidade digital, de maneira que consegue faturar mais de 30% dos dólares publicitários que fluem através de seus produtos de tecnologia de publicidade digital, é o que alega o processo e foi revelado em um comunicado para a imprensa.

Google se defende contra o Departamento de Justiça

  • Segundo o Google, o Departamento de Justiça não provou como a empresa controlaria ao menos 70% do mercado, o que seria o limite usado em casos anteriores para se enquadrar numa acusação de monopólio.
  • Outra alegação do Google é que a agência, ao acusar, ignorou concorrentes como plataformas de redes sociais e criou mercados especificamente para este caso.
  • Por fim, a empresa afirma que o caso do Departamento de Justiça vai além dos limites da lei antitruste.
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