O jogo entre Bélgica e Eslováquia válido pela Eurocopa, o campeonato europeu de futebol, chamou a atenção. Não pela derrota da favorita seleção belga, mas por uma tecnologia usada na anulação de um gol do atacante Romelu Lukaku.

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Tecnologia apresenta ondas em gráfico indicando a infração

  • A decisão do juiz foi tomada com auxílio de um microchip introduzido na bola e que é capaz de perceber os mais sensíveis toques de mão.
  • A partir dele, a arbitragem constatou o toque no início da jogada, o que culminou na anulação do lance que teria empatado a partida.
  • Na transmissão oficial da Uefa, responsável pela organização do torneio, o uso da tecnologia foi representado por um gráfico que lembra um eletrocardiograma.
  • O surgimento de ondas indica que houve contato da bola com a mão do atleta belga.
Transmissão da partida mostrou momento em que a tecnologia identificou o toque de mão (Imagem: reprodução/Uefa)

Microchip também foi usado para anular um outro gol

Na mesma partida, um outro gol de Lukaku também foi anulado. Desta vez, o sistema responsável por indicar a infração foi um grande conhecido dos fãs do futebol.

O lance foi anulado com ajuda do VAR. O sistema de impedimento semiautomático evidenciou que o atacante da Bélgica estava à frente da linha da bola no momento que recebeu o passe, o que resultou na anulação da jogada.

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Essa mais uma das funções do microchip instalado na bola. Além disso, são instaladas diversas câmeras em pontos diferentes do estádio para cruzar todas as informações sobre o posicionamento dos jogadores e definir, mesmo que por milímetros, se houve impedimento.

Nenhuma destas tecnologias está presente no futebol brasileiro por enquanto. O maior obstáculo é o alto custo de implantação, embora os sistemas já tenham demonstrado como podem ajudar a corrigir erros não identificados no campo de jogo.