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A Alemanha pretende aumentar em 50% os subsídios disponíveis para compradores de carros elétricos nos próximos cinco anos a partir de 2020, de acordo com documento do governo visto pela agência de notícias Reuters, na mais recente de uma série de medidas para acelerar o uso de veículos de baixas emissões de gases poluentes.
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Segundo o documento, que deve ser discutido em uma reunião de funcionários de alto escalão do governo e das montadoras nesta segunda-feira (4), os subsídios para híbridos subirão de três mil para 4.500 euros. Para veículos com preços acima de 40 mil euros, os subsídios subirão para a casa dos cinco mil euros.
O governo quer ter dez milhões de veículos elétricos nas ruas até 2030, parte de uma ofensiva projetada para mudar o status atrasado da indústria automobilística alemã em mobilidade elétrica, em relação aos rivais nos Estados Unidos e na China.
O documento foi revelado no dia em que a chanceler Angela Merkel fez um discurso na fábrica da Volkswagen em Zwickau, no leste da Alemanha, onde a montadora iniciou a produção em massa de seu carro elétrico ID.3, um veículo que custa cerca de 30 mil euros.
“Agora podemos dizer que Zwickau é um pilar da indústria automobilística alemã de hoje e do futuro”, afirmou Merkel. “Nossa tarefa como políticos é criar uma estrutura em que inovações tecnológicas possam se firmar.”

Merkel disse que o governo investirá 3,5 bilhões de euros até 2035 para estações de carregamento de veículos elétricos. No domingo, ela citou que a Alemanha precisava de um milhão de estações de carregamento até 2030, e pediu às montadoras e empresas de serviços públicos que cumpram seu papel na construção da infraestrutura necessária, para assim cumprir a meta estabelecida pelo país.
As montadoras alemãs estão acelerando os planos de lançar veículos elétricos, sob pressão de um mandato da União Europeia para proporcionar um corte de 37,5% nas emissões de dióxido de carbono entre 2021 e 2030, além de um corte de 40% nas emissões de gases poluentes entre os anos de 2007 e 2021.