Cada vez mais, as fabricantes de televisões têm investido em novas tecnologias para oferecer imagens mais realistas e bonitas. A LG, é claro, é uma dessas fabricantes e começou a adotar recentemente a tecnologia Nanocell, que tem como premissa oferecer cores mais vivas e fiéis ao que vemos de verdade.

O Olhar Digital teve o acesso a um desses aparelhos novos da LG, que já conta com a tecnologia Nanocell e lhe conta em detalhes o que achou dele. Confira!

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Design e acabamento

O modelo ao qual o Olhar Digital teve o acesso foi o 65SM9000PSA, que como o nome sugere, possui 65 polegadas e tem a resolução 4K. Esse aparelho de TV tem o seu acabamento feito em metal, que se aproxima da cor preta, sendo bem discreto, aparecendo mais nas partes laterais do produto.

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Diferente de algumas outras televisões mais atuais, essa TV Nanocell é um pouco grossa, mas traz bordas mínimas para o seu display. Assim, apesar de não ser final, o produto possui um bom aproveitamento de espaço na tela, o que é algo positivo e se mostra uma decisão acertada por parte da LG.

Já os pés da televisão são capazes de manter o produto bem seguro e sem balançar, mas devido ao fato de não serem separados, eles ocupam um bom espaço, precisando assim de um rack ou uma mesa maior. Quem preferir, é claro, ainda poderá deixar a TV presa em um suporte sem a necessidade do seu pé ficar acoplado.

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Por sua vez, as conexões do aparelho acabam ficando em sua parte traseira, mas por estarem apontando para os lados, a conexão de qualquer produto a televisão é bem fácil.

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O controle remoto da televisão é bem confortável e traz botões para abrir serviços famosos com mais facilidade, como a Netflix e o Amazon Prime, inclusive tendo um microfone para receber comandos de voz. Entretanto, é preciso dizer que ele é um pouco pesado, mas nada que chegue ao ponto de incomodar ou de prejudicar a sua pegada.

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Ainda em relação ao controle remoto, outro ponto positivo seu é a possibilidade de usá-lo como o cursor de um mouse. Assim, o manuseio de programas e de menus da televisão acaba sendo uma tarefa bem simples.

Sistema da televisão

Assim como faz para a maioria de suas smart TVs, a LG adota como sistema o WebOS, que tem uma usabilidade bem simples e já traz alguns apps pré-instalados. Apesar dos aplicativos instalados soarem como algo negativo, aqui, a escolha dos programas que acompanham a TV se mostra acertada, uma vez que eles já dão acesso aos principais serviços do momento, como os já mencionados Amazon Prime e a Netflix.

De forma geral, a televisão é bem rápida e o seu sistema se mostra bem fluído respondendo de forma rápida aos comandos, sendo que a utilização do controle remoto como um mouse é um de seus diferenciais. Mesmo sem contar com o Android, algo que também chama a atenção de forma bem positiva é a presença do Google Assistente, que realiza tarefas úteis como abrir uma série específica em um app ou a busca de algo no YouTube.

Apesar de ter esses pontos positivos como um sistema rápido, é necessário dizer que nós notamos algumas lentidões em certas partes. Por exemplo, ao navegar no site do Olhar Digital, a TV não chegou a travar, mas começava a demorar para responder, sendo que esse problema não foi ocasionado pela conexão, que estava normal. Já pelo lado positivo, algo interessante, é que o navegador do sistema consegue reproduzir até mesmo conteúdos em vídeos incorporados a sites, como o do Olhar Digital.

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Assim como algumas televisões mais recentes, outra função bem-vinda na televisão é o Air Play 2, que permite o pareamento da TV com um iPhone para exibir vídeos e fotos na telona. Já quem está querendo automatizar a sua casa, também encontrará um menu na TV especialmente feito para dispositivos ioT.

Imagem

Mesmo possuindo outros aspectos importantes, é claro que a imagem é a parte principal de uma televisão. E, nesse assunto, a nova tecnologia adotada pela LG, a Nanocell realmente não decepciona.

Contando com um display IPS LCD e a resolução 4K, o modelo testado pelo Olhar Digital realmente traz cores bem vivas, mesmo quando a imagem está configurada para o modo padrão. Entretanto, algo notável, é que os pontos pretos do display geralmente se mostraram um pouco apagados ou até mesmo borrados.

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De forma geral, isso não chega a ser um problema para a maioria das situações. Entretanto, quem for utilizar a TV em um ambiente escuro ou for assistir um conteúdo mais “sombrio”, poderá ter dificuldade para ver certas partes da tela.

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Felizmente, para compensar esse ponto negativo, a televisão da LG oferece um ótimo ângulo de visão e, assim, mesmo ao ver o aparelho de lado, você ainda tem uma visão praticamente clara do que está sendo reproduzido.

Como é esperado, todos os conteúdos em 4K reproduzidos por nós ficaram bem bonitos. Já os conteúdos em Full HD também não ficaram feios, mas é claro, de perto continuam a apresentar um pouco de falta de nitidez.

Além de seu novo display, como é comum em novos aparelhos de televisão, a LG também faz o uso da inteligência artificial para melhorar a imagem e som reproduzido. Inclusive, aqui, quem aparenta fazer a maior diferença é a função Dolby Audio, que consegue de forma positiva ressaltar o som de alguns conteúdos, como o de efeitos especiais.

Por sua vez, alguns modos exclusivos de imagens relativos ao HDR são capazes de dar mais fidelidade a imagem capturada originalmente para o cinema. Além disso, algo que também ajuda bastante a reprodução de vídeos é o fato de a televisão ter a frequência de 120 Hertz, que ajuda na fluidez do que é reproduzido, inclusive, tendo um modo de jogo para quem procura um aparelho de televisão para seu videogame.

Conclusão

A televisão Nanocell da LG realmente cumpre o que promete ao trazer cores bem vivas e uma qualidade de imagem excelente com a tecnologia Nanocell. Entretanto, quem se sobressaiu mais em nossos testes foi o seu som, que graças a tecnologia Dolby, realmente nos impressionou com sua qualidade.

Como de costume, o WebOS continua sendo um ótimo sistema e traz uma usabilidade interessante para a Smart TV. Já a presença do Google Assistente, também é outro ponto acertado pela LG, que facilita bastante a realização de pequenas tarefas como abrir a sua série favorita na Netflix.

Assim, a única parte que realmente decepcionou, foi o processamento da TV, que em determinados momentos como na navegação de sites se demonstrou lento. E, também, o fato de os pontos pretos ficarem um pouco apagados ou borrados, mas que não chegava a ser algo que prejudicasse a imagem final em ambiente bem iluminado.