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A região norte da Noruega, dentro do Círculo Polar Ártico, pode ser o local adequado para a primeira implantação real da aviação elétrica. Existem 16 aeroportos em um raio de menos de 350 quilômetros, ideal para voos de curta distância. Um estudo da Avinor e da Autoridade de Aviação Civil da Noruega sugere que, até 2030, os aviões elétricos estarão prontos para decolar.
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Este tipo de aeronave pode ser um ponto de partida na redução das emissões de gases do efeito estufa e no combate às mudanças climáticas. O estudo, publicado neste mês e reportado pelo The Barents Observer, foi apresentado nesta semana ao ministro dos Transportes da Noruega.

Segundo a pesquisa, ao redor da cidade de Alta, no norte do país, existem 16 aeroportos, pelos quais passam regularmente voos comerciais. O trajeto é curto (no raio de 350 km), mas o caminho por terra é muito mais demorado. Por exemplo, uma viagem de carro entre Andenes e Alta levaria mais de dez horas, sendo necessário dar uma volta muito grande. De avião, entretanto, a rota direta leva apenas 90 minutos.

Pioneira nas vendas e no uso de carros elétricos em anos recentes, a Noruega agora pretende ser uma “força motriz e arena para o desenvolvimento, teste e implementação antecipada de aeronaves eletrificadas”, de acordo com um dos objetivos sugeridos no estudo.
As metas das autoridades de aviação do país já foram traçadas: concluir com sucesso seu primeiro voo doméstico totalmente elétrico até 2030, e transformar toda a aviação civil norueguesa em elétrica até 2040. A Avinor afirma que, se isso acontecer, as emissões de gases poluentes serão reduzidas em 80% em comparação ao ano de 2020.
Outro ponto importante é que os aviões que executam essas viagens de curtas distâncias não são aquelas aeronaves comerciais que costumamos ver nos aeroportos. O estudo pontua uma série de aviões em potencial que poderiam ser usadas pelo país, e a maioria tem apenas 19 assentos.
Uma das potenciais opções citadas é o Alice, avião suburbano 100% elétrico de nove lugares, criado pela israelense Eviation e lançado no início deste ano. A empresa afirma que a aeronave pode voar cerca de 1.046 km com uma carga completa.

As montadoras tradicionais estão desenvolvendo aviões maiores, mas com sistemas de propulsão híbridos. É o caso do E-Fan X, da Airbus, que usa motores a jato convencionais juntamente com baterias e motores elétricos para fornecer energia. Espera-se que seu primeiro voo seja no próximo ano.
Os objetivos traçados pela Noruega mostram como o país está na vanguarda da mobilidade elétrica. Além das aeronaves, o país conta com uma das melhores redes de recarga de veículos elétricos da Europa.
Via: The Next Web