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Os buracos negros são alguns dos objetos celestes mais misteriosos que conhecemos. Na tentativa de aprender mais sobre eles, uma equipe de astrofísicos australianos começou a simular estrelas virtualmente – e matá-las em seguida, repetidamente. As simulações foram feitas em diversos supercomputadores da Austrália.
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No final de suas vidas, estrelas podem produzir supernovas, um dos tipos mais fortes de explosão conhecidos. Trata-se do colapso do núcleo estelar. Supernovas estão entre os objetos mais brilhantes do universo e podem gerar um novo buraco negro. Ao simular repetidamente esses eventos destrutivos com estrelas de tamanhos e massas diferentes, cientistas do Centro de Excelência ARC da Austrália para Descoberta de Ondas Gravitacionais esperam compreender como buracos negros reais se formam e se comportam.
O desenvolvimento de equipamentos, como os detectores de ondas de gravidade, estão melhorando a detecção de eventos cósmicos reais (como a formação de um novo buraco negro ou dois buracos negros se fundindo), mas ainda existem eventos que eles não são capazes de encontrar.

Foto: Telescópio Hubble
Por isso são feitas as simulações. Ao recriar a morte de estrelas dezenas de vezes mais massivas que o Sol, os cientistas conseguem prever como serão as ondas gravitacionais emitidas por essas explosões, de acordo com a pesquisa publicada no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society no mês passado.
Em comunicado à imprensa, os pesquisadores disseram que essas previsões ajudarão a orientar os astrofísicos que tentam identificar as ondas emitidas por supernovas reais, geradas após o colapso do núcleo de uma estrela.
Dessa forma, os astrônomos não ficarão sem rumo quando a próxima geração de detectores de ondas gravitacionais – como o Telescópio Einstein, aparelho alemão dez vezes mais sensível que os instrumentos atuais – terminar de ser construída.
Via: Futurism