‘Rocket Arena’ é o novo multiplayer online da Electronic Arts (EA), com uma proposta um pouco diferente, o game pretende conquistar um público que não costuma jogar títulos online, mas que quer aventurar-se no gênero.

Com um estilo de jogo bastante simples e dinâmico, até os jogadores que têm menos habilidade podem se dar bem, principalmente se souberem a hora certa de aproveitar as vantagens oferecidas por cada um dos personagens presentes no título.

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História

Aqui, diferentemente de alguns outros jogos, não há uma história propriamente dita, mas é possível conhecer os acontecimentos a partir das descrições dos personagens, dos itens cosméticos ganhos e há a promessa de contar histórias nos eventos disponíveis nas temporadas futuras.

A única informação que temos é que os foguetes comandam tudo em ‘Rocket Arena’. É a partir deles que os inimigos são combatidos e o time, que tem três jogadores de cada lado, sai vencedor – ou perdedor, dependendo da partida.

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Jogabilidade

No game, o principal objetivo dos usuários não é matar os adversários, mas sim jogá-los para fora da arena. Para isso, o shooter em terceira pessoa conta com um sistema de barra de vida “inversa”.

Quando o personagem é atingido pelos disparos de foguete, a barra é preenchida. Quando está totalmente cheia, o próximo disparo recebido pode jogar o adversário para fora da arena, garantindo pontos para o time que o eliminou.

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Como os personagens são apenas jogados para fora dos limites dao cenário, eles não demoram para retornar – e nem há tempo de espera para que isso aconteça – é quase tudo instantâneo, o que torna o jogo bem mais dinâmico.

No lançamento inicial, os jogadores têm a disposição dez mapas diferentes para o combate. Eles são bem diferentes entre si, mas são pequenos – e isso é proposital para proporcionar mais encontros entre os times.

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No entanto, apesar de paisagens distintas, as arenas logo caem em mais do mesmo, já que há estruturas semelhantes entre todas. Mesmo assim, a promessa da EA é que novas localidades sejam adicionadas com o passar das temporadas. 

Por falar em temporadas, além de um novo cenário, cada evento do game trará um personagem novo. Com o lançamento da primeira temporada nesta terça-feira (28), os jogadores receberam Flux, uma adorável garotinha que utiliza gatos robôs para atacar os inimigos.

Personagens

Além de Flux, os jogadores podem utilizar outros dez heróis, chamados de Desafiantes, que acompanham o game desde o lançamento. Cada um deles possui habilidades, armas e estilos de jogo únicos. Cabe ao jogador escolher o que lhe agrada mais.

Enquanto uns são mais lentos, outros são mais ágeis. Tudo isso garante um equilíbrio maior entre as partidas, fazendo com que se deva montar o time pensando em estratégias eficientes de combate.

No entanto, mesmo sendo um dos pontos positivos, os personagens se tornam um dos principais pontos negativos também. A partir do momento em que conhecemos e dominamos as habilidades de todos os Desafiantes, somado ao fator dos mapas semelhantes, as partidas são mais do mesmo. 

Para tentar resolver a questão, a EA espalha itens pelos mapas que podem ser usados nas partidas. O número é escasso e varia entre ímãs para puxar projéteis, bombas, minas terrestres, uma bandana para ajudar nas esquivas e uma espécie de raio que deixa o jogador mais rápido. No entanto, essa estratégia não é muito eficaz. 

Modos de jogo

O game não possui um modo história, mas conta com algumas modalidades de jogo bem interessantes. Além do principal – chamado ‘Nocaute’ -, há outros tipos de jogos que tentam variar o estilo de jogatina dos usuários.

O primeiro deles é o ‘Foguebol’, em que as duas equipes brigam pela posse de uma bola, como um jogo de futebol. Ganha o ponto quem conseguir levar o item até o gol adversário. O jogo é vencido pelo time que fizer cinco gols primeiros ou tiver mais pontos ao fim do tempo, o que acontecer primeiro.

O próximo é o ‘Megafoguete’ que consiste, basicamente, em uma partida de dominação de território. Um grande foguete aparece em um local aleatório do mapa e os times devem permanecer o maior tempo possível dentro de uma área marcada para capturá-lo.

‘Caça ao tesouro’ é um modo de coleta. Aqui, os times lutam para conquistar baús de ouro que aparecem pelo mapa. Em posse do item, moedas são ganhas. O grupo que conseguir 250 moedas primeiro, vence.

Por fim, para quem não quiser jogar contra outros jogadores, há o ‘Ataque dos Foguetobôs’. Neste caso, os usuários se juntam para derrotar grupos de robôs controlados pela inteligência artificial do jogo.

Compras dentro do jogo

Como acontece com a maioria dos jogos online atuais, há um passe de temporada para ser comprado. Felizmente, segundo a EA, todas as recompensas ganhas ao adquiri-lo são apenas cosméticas, não há nenhuma vantagem maior.

Vale lembrar também que o título, apesar de contar com um sistema de passe de temporada – comum em títulos chamados free to play – ‘Rocket Arena’ não é gratuito, é necessário que o jogo seja adquirido nas lojas dos consoles ou PC por R$ 149 em sua versão padrão.

Conclusão

‘Rocket Arena’ é um jogo bastante divertido e com visual chamativo. Apesar disso, algumas falhas podem tirar parte do brilho do título. Mesmo assim, é uma experiência interessante, principalmente para quem procura diversão descompromissada e de qualidade.

Apesar do preço alto, adquirir o título em promoção pode valer a pena por conta dos personagens diversificados e carismáticos disponíveis. O título está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

A Electronic Arts enviou o game para que o Olhar Digital pudesse testá-lo em um Xbox One.