Na quinta-feira (10), a fabricante chinesa Huawei anunciou a sua mais nova aposta: a entrada no mercado de busca online, concorrendo com o Google e o Bing. A divulgação foi feita pelo presidente de Consumo e Serviços em Nuvem da Huawei, Zhang Pingan. Segundo ele, o motor de buscas será exclusivo para celulares da companhia.

Com a novidade, a companhia abre seu leque de serviços para desenvolver um novo ecossistema apoiado em cinco modelos de negócios: mecanismos de pagamento, mecanismos de publicidade, de mapa, de navegação e de buscas.

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Atualmente, a ferramenta de buscas dos celulares da Huawei opera sob seis categorias distintas: “local”, que pesquisa contatos locais, mensagens de texto, entre outros; “integrado”, que pesquisa por todas as categorias, como notícias, músicas, aplicativos, entre outros; “web”, que busca as páginas web do Baidu; “aplicativos”, que busca exclusivamente por apps; “video” e “music” que pesquisam arquivos ou lançamentos em seus próprios serviços “Huawei Video” e “Huawei Music”, respectivamente. 

Atualmente, a Huawei cobre mais de 170 regiões e países, e o seu software está disponível em mais de 50 idiomas para mais de 20 indústrias verticais. Créditos: Shutterstock

Antes desse projeto, a Huawei já flertava com a possibilidade de entrar no mercado de pesquisa online com a Petal Search, serviço que substituiria o Google em mercados estrangeiros. Lançado em junho deste ano pela App Gallery, o conteúdo de pesquisas do servidor vem de serviços terceirizados de outras plataformas existentes, como o europeu Qwant e o russo Yandex.

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Disputa com o mercado americano

Além do Petal Search, a empresa chinesa já pensava na possibilidade de se estabelecer no mercado de tecnologias sem depender do Google.

Ainda este ano, a Huawei afirmou publicamente “estar pronta para não depender mais do Google”. Isso aconteceu após a empresa ser colocada numa lista de restrição de comércio pelo governo dos Estados Unidos, proibindo qualquer transação entre as companhias do país governado por Donald Trump e a China. 

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No entanto, mesmo com as restrições, o maior dispositivo de busca do mundo já afirmou querer voltar a fazer negócios com a gigante chinesa. 

Via: Gizmochina 

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