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O programador russo Pavel Durov, criador do Telegram, afirmou recentemente que a empresa nunca irá monetizar os dados dos usuários para lucrar com propaganda. “Nós nunca forçaremos você a ver anúncios de 30 segundos no Telegram” disse.
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“Se introduzirmos anúncios, eles serão mostrados apenas nos grandes canais de ‘um para muitos’, que são caros de manter devido aos custos com servidores e tráfego (como o meu, @durov), e nunca direcionados com base em dados privados (como no Facebook). Ou seja, nada de coletar dados pessoais, criar perfis dos usuários, etc. E se você não usa um de nossos canais de um para muitos (que não existem em nenhum outro app de mensagens) você não verá um único anúncio sequer”, afirmou.

A declaração foi uma resposta a um usuário que afirmou “estar disposto a ver um ou dois anúncios de 30 segundos por dia, se isso ajudar”, após Durov ter explicado como pretende fazer a empresa ganhar dinheiro, agora que está se aproximando dos 500 milhões de usuários ativos.
Vender o Telegram a uma grande empresa, como fizeram os criadores do WhatsApp, está fora de questão. “O Telegram precisa continuar a servir o mundo como um exemplo de uma empresa de tecnologia que luta pela perfeição e integridade. E, como os tristes exemplos de nossos predecessores mostram, isso é impossível se você se torna parte de uma corporação”, declarou.
Segundo Durov, “todos os recursos do Telegram que são atualmente gratuitos continuarão gratuitos”, mas alguns novos recursos pagos, voltados a empresas e “power users”, serão pagos, já que exigirão mais recursos.

“Usuários comuns continuarão a desfrutar gratuitamente do Telegram de graça, para sempre”, afirmou. “Todas as partes relacionadas a mensagens continuarão sem anúncios. Acreditamos que mostrar anúncios em conversas de um pra um ou em grupos é uma má ideia. A comunicação entre pessoas deve ser livre de propagandas de qualquer tipo”.
A monetização virá dos canais “um para muitos”, que funcionam mais como feeds do Twitter e podem ter milhões de seguidores. Os operadores destes canais já postam anúncios usando ferramentas de terceiros, mas segundo Durov eles se parecem com mensagens normais, e muitas vezes são intrusivos.
Por isso a empresa pretende implementar sua própria plataforma de publicidade, uma que é “amigável ao usuário, respeite sua privacidade e nos permita cobrir os custos de servidores e tráfego”.
Fonte: LiveMint