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Na noite desta sexta-feira (15), o Twitter decidiu agir contra uma publicação do presidente Jair Bolsonaro. O post recebeu um dos avisos de que a informação é considerada enganosa, fazendo com que a mensagem seja ocultada e impedida de circular, mas continua acessível por ser considerada “interesse público”.
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O post de Bolsonaro diz respeito ao “tratamento precoce”, o coquetel de drogas com ineficácia comprovada contra Covid-19 recomendado pelo Ministério da Saúde logo nos primeiros sintomas. Na mensagem, o presidente diz que “estudos clínicos demonstram que o tratamento precoce da Covid, com antimaláricos, podem reduzir a progressão da doença, prevenir a hospitalização e estão associados à redução da mortalidade”.
O post recebeu o aviso de “o tweet violou as Regras do Twitter sobre a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à Covid-19”. Com isso, o post fica oculto na linha do tempo de Bolsonaro, mas ao clicar na publicação é possível lê-la e assistir ao vídeo normalmente. Não é possível retuitar, responder ou favoritar o post, no entanto.

A discussão sobre o “tratamento precoce” voltou a ganhar força recentemente especialmente com o colapso do sistema de saúde no Amazonas, com o presidente e o ministro Eduardo Pazuello declarando que o desastre poderia ter sido evitado com os medicamentos. No entanto, há relatos de médicos amazonenses afirmando que os pacientes internados por Covid-19 estavam, sim, fazendo uso dos remédios, que são publicamente conhecidos e de fácil aquisição, mesmo sem receita médica.
A ação chama a atenção especialmente pelo momento em que Donald Trump, mesmo ainda ocupando o cargo de presidente dos Estados Unidos, foi permanentemente banido do Twitter e de outras redes sociais, criando entre os direitistas radicais, entre os quais está Bolsonaro, a sensação de perseguição a ideias conservadoras, apesar desse tipo de ação não ferir a liberdade de expressão.