O Twitter segue em operação para fechar contas possivelmente prejudiciais aos seus usuários. No último domingo (17), o microblog suspendeu a conta da representante republicana dos EUA, Marjorie Taylor Greene, congressista recém-eleita no estado da Geórgia, conhecida por promover ideais da extrema-direita QAnon.
De acordo com um comunicado do Twitter, a conta de Greene foi “temporariamente bloqueada por múltiplas violações” da política de integridade cívica da rede social, conforme um representante do Twitter informou à Reuters.
A ação da rede social de Jack Dorsey aconteceu logo após a congressista ter brigado com uma autoridade eleitoral sobre uma suposta fraude das eleições que elegeram Joe Biden.
Em comunicado, a congressista acusou a rede social de oprimir vozes políticas conservadoras. “O controle monopolístico que algumas empresas de Big Tech têm sobre o discurso político americano está sem controle”, afirmou.
A política ganhou notoriedade em 2017, quando passou a promover algumas teorias da conspiração do movimento extremista QAnon, conhecido por propagar teorias da conspiração nos EUA. Um exemplo, é a ideia de que Donald Trump estaria “combatendo uma seita global de pedófilos satânicos em uma guerra secreta”.
Suspensão de contas no Twitter
Desde o ataque ao Capitólio em Washington, no início deste ano, o Twitter vem suspendendo dezenas de contas dedicadas ao compartilhamento de conteúdos ligados à QAnon. No episódio em questão, cinco pessoas morreram, incluindo um policial do Capitólio.
Após o ocorrido, o Twitter removeu a conta do atual presidente Donald Trump, que possuía 88 milhões de seguidores temendo novas incitações à violência. Na esteira desse banimento, diversas outras redes sociais também removeram o perfil de Trump de suas comunidades, como o Facebook e o Instagram.
Via: Reuters