Amazon: pedidos de dados por governos aumentaram em 800%

Relatório de transparência revelou que a Amazon processou 27.664 demandas de governos por dados de usuários entre julho e dezembro de 2020
Por Renato Mota, editado por Flávio Pinto 01/02/2021 14h45, atualizada em 14/11/2022 18h46
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Amazon/Divulgação
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Governos do mundo todo solicitaram à Amazon oito vezes mais informações de usuários nos últimos seis meses do que no primeiro semestre de 2020. Os dados são do relatório de transparência da empresa, que copila as solicitações feitas pelo poder público, via Justiça, por informações de pesquisas de compras e dados da plataforma de comércio e de seus dispositivos Echo, Fire e Ring

A Amazon disse que processou 27.664 demandas de governos entre julho e dezembro de 2020, 3.222 pedidos nos primeiros seis meses do ano, um aumento de cerca de 800%. A empresa afirma que entregou dados de conteúdo do usuário em 52 casos.

Além do aumento na demanda dos pedidos de dados, o relatório aponta outra mudança. Tradicionalmente, os Estados Unidos respondem pela maior parte dos pedidos de dados. Porém, no segundo semestre de 2020, o país ficou em quarto, com 11% das solicitações – atrás de Alemanha (42%), Espanha (18%) e Itália (11,2%).

Vista aérea da sede da Amazon, em Seattle (EUA). Imagem: Amazon/Divulgação

Para o serviço de armazenamento em nuvem Amazon Web Services, que possui dados separados no relatório, a Amazon disse que processou 523 demandas, com 75% de todas as solicitações feitas pelas autoridades dos EUA. Foram entregues conteúdo dos usuários em 15 dos casos.

No documento, a Amazon ainda diferencia os pedidos em informações de “não-conteúdo” e de “conteúdo”. No primeiro grupo estão dados de endereço, e-mail, endereço de faturamento do cartão e data de criação da conta. Também entram na categoria informações de alguma compra específica e dados de uso da AWS.

Na seção “conteúdo” estão dados mais sensíveis, como fotos dos usuários e arquivos processados ou armazenados na AWS. Esses dados correspondem somente a 0,2% dos pedidos junto à Amazon, e 3% na plataforma de nuvem. A Amazon divulga seu relatório de transparência desde 2015 – sendo uma das últimas das grandes gigantes da tecnologia a adotar a medida.

Via: TechCrunch


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Redator(a)

Renato Mota é redator(a) no Olhar Digital

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Flávio Pinto é redator(a) no Olhar Digital