LG Wing e Google Pixel 5 vão ganhar compatibilidade com 5G nos EUA

Órgão regulamentador certificou ambos os aparelhos para a quinta geração de conexão móvel, para uso de frequências do tipo C
Por Rafael Arbulu, editado por Roseli Andrion 02/02/2021 13h58, atualizada em 02/02/2021 14h31
LG Wing e Google Pixel 5
Imagem: LG/Google/Divulgação
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Os smartphones LG Wing e Pixel 5 estão em vias de ganhar suporte a 5G nos EUA, segundo a FCC, órgão que regulamenta as telecomunicações no país. A entidade certificou ambos os aparelhos para o que chamou de “mudança permissiva classe 2”. Essa alteração abre espaço para que as fabricantes atualizem seus dispositivos para o uso da banda C do 5G.

Tanto o LG Wing quanto o Pixel 5 devem, agora, passar por atualizações de sistema para se adaptar à tecnologia. É provável que o Pixel 5 receba a mudança primeiro, já que é fabricado pelo Google e tem acesso direto aos updates do Android. O LG Wing, de longe o celular mais inovador de 2020, deve vir depois já que, embora também use o Android, depende de alterações feitas pela LG antes de ser atualizado.

LG Wing Pixel 5
O LG Wing e o Pixel 5 foram lançados com algum suporte a 5G, mas faixa que chega no fim de 2021 deve aprimorar capacidades dos smartphones. Imagem: LG/Google/Divulgação

Por enquanto, detalhes em relação à nova conexão só estão disponíveis para o LG Wing: o modelo de duas telas (uma delas giratória, que o deixa com formato de “T”) deve adotar o 5G entre 2021 e 2022, mediante acordo de exclusividade com a Verizon. Ainda não se sabe se a condição é permanente ou temporária. Especula-se que a data de 2021 seja referente à parceria entre fabricante e operadora, enquanto 2022 represente o momento em que clientes de outras empresas de telefonia vão receber o 5G.

O motivo da demora na inauguração da conexão é a disponibilidade da banda C, que oferece maior velocidade e maior abrangência do que o espectro comum já disponível nos EUA. As fabricantes e operadoras estão adaptando suas estruturas para receber o formato, previsto para chegar no fim de 2021.

No leilão de permissão de uso da frequência, a Verizon foi a que mais apostou. A operadora investiu cerca de US$ 30 bilhões (algo como R$ 162 bilhões, em conversão direta), contra US$ 20 bilhões (cerca de R$ 108 bilhões) da AT&T e US$ 11 bilhões (aproximadamente R$ 60 bilhões) da T-Mobile. Das três, a última é a que tem menos necessidade de uso da banda C por já ter faixas de frequência similares.

Fonte: Slashgear

Jornalista formado pela Universidade Paulista, Rafael é especializado em tecnologia, cultura pop, além de cobrir a editoria de Ciências e Espaço no Olhar Digital. Em experiências passadas, começou como repórter e editor de games em diversas publicações do meio, e também já cobriu agenda de cidades, cotidiano e esportes.

Redator(a)

Roseli Andrion é redator(a) no Olhar Digital