Com o andamento das campanhas de vacinação em todo o mundo, já se espera pelo momento em que será possível retomar atividades afetadas pela pandemia de Covid-19. A Dinamarca já pensa em criar um passaporte para que cidadãos que já foram vacinados com duas doses do imunizante se beneficiem de regras mais brandas.

Até o momento, mais de 3% da população dinamarquesa já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Isso faz do país o segundo colocado no ranking de vacinação da União Europeia. Cidadãos com o passaporte poderiam fazer viagens de negócios, ir a restaurantes, participar de conferências e assim por diante.

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Morten Bodskov, ministro da Economia interino do país, diz que o documento deve ser lançado em dois ou três meses. Ele explica que as condições de uso devem ser modificadas conforme a evolução do controle da pandemia. “É crucial que possamos reiniciar as atividades da sociedade”, explica.

No momento, a Dinamarca enfrenta um lockdown: todo o comércio não essencial está fechado e bares e restaurantes só podem oferecer entregas. “A vacinação é uma luz no fim do túnel para muitas empresas”, avalia Brian Mikkelsen, da Câmara de Comércio Dinamarquesa.

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O governo não detalhou como o passaporte vai funcionar, mas disse que ele vai ser criado em parceria com empresas e organizações culturais e que vai seguir as regras da União Europeia. “Poderia ser um aplicativo no celular para comprovar que alguém está vacinado”, explica Bodskov.

Outros países europeus

E a Dinamarca não é a única a pensar em formas de reiniciar as atividades: o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Lofven, diz que o país pretende impor a visitantes estrangeiros a necessidade de apresentação de um teste negativo para Covid-19 obtido nas 48 horas anteriores.

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Na semana passada, a Islândia lançou um passaporte do tipo. A Estônia, por sua vez, anunciou que vai eliminar os requisitos de quarentena para cidadãos que provem que estão vacinados. A Comissão Europeia avalia propostas de certificados de vacinação para serem adotados no bloco. Por enquanto, esses documentos serão usados apenas para fins médicos.

Via: Deutsch Welle, Financial Times