Tornar-se um astronauta pode estar mais próximo do que se imagina. Pelo menos para os europeus. Isso porque a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou, nesta terça-feira (9), que vai recrutar astronautas nos Estados-membros a partir da semana que vem para uma viagem à Lua.

Segundo o comunicado da ESA, a nova campanha de recrutamento faz parte da estratégia da companhia em busca de mostrar “um número elevado de oportunidades de trabalho” dentro da instituição. Por conta disso, o objetivo da agência europeia é recrutar 100 pessoas anualmente durante os próximos dez anos.

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“Graças a um forte mandato dos Estados-membros da ESA no último conselho ministerial em 2019, a Europa está ocupando seu lugar no centro da exploração espacial“, disse o documento.

MIssão na Lua
Astronautas recrutados pela ESA farão parte de missão na Lua. Foto: Elena11/Shutterstock

Dentre os concorrentes, a Agência Espacial Europeia espera atrair um número maior de mulheres neste ano — tendo em vista que em 2009, foram aceitas apenas 1.430 candidatas de um total de 8.413 candidaturas.

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Os pré-requisitos e detalhes sobre as condições de recrutamento deverão ser revelados somente na próxima terça-feira (16). As inscrições estarão abertas de 31 de março a 28 de maio e o processo de seleção, dividido em seis etapas, será concluído em outubro de 2021.

Inclusão espacial da ESA

Paralelamente ao recrutamento de astronautas, a ESA está lançando um projeto piloto para selecionar “o primeiro astronauta com algum nível de deficiência“.

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De acordo com o documento, o projeto visa dar a oportunidade de uma carreira como astronauta para “uma parte da sociedade que foi até agora excluída do voo espacial”.

O projeto foi bem visto por especialistas como David Parker, diretor de Exploração Humana e Robótica. E não é para menos.

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Com a ação, a ESA tornou-se a primeira agência espacial na história a adotar um programa inclusivo como esse. Que seja o primeiro de muitos.

Via: Agência Brasil