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Apesar da polêmica que atribui a melhora de pacientes moderados e graves de Covid-19 ao uso da vitamina D, a administração do suplemento parece não ser eficaz contra a doença. Essa foi a conclusão de um estudo brasileiro publicado na quarta-feira passada (17) na revista científica Journal of the American Medical Association (Jama).
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Conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o levantamento fez ensaios clínicos para avaliar a eficácia da vitamina D em indivíduos diagnosticados com Covid-19. A pesquisa foi randomizada, duplo-cega e placebo-controlada e buscou, ainda, verificar se o uso do suplemento pode reduzir o tempo de hospitalização dos doentes, bem como diminuir o risco de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), intubação e morte.
Participaram dos testes 240 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da FM-USP e no Hospital de Campanha do Ibirapuera, no período de junho a agosto do ano passado. Uma parte deles recebeu uma dose oral única de 200 mil UI (unidade internacional) de vitamina D dissolvida em óleo de amendoim, enquanto aos outros foi dada apenas a solução de óleo de amendoim (placebo).

Resultados
Os pesquisadores não identificaram diferenças significativas nos dois grupos após os testes. Ou seja, o uso do suplemente não reduziu o tempo médio de internação, não minimizou os riscos de mortalidade nem diminuiu a admissão de pacientes em UTIs. “Até o momento, não há indicação para ministrar vitamina D a pacientes que chegam ao hospital com a forma grave da Covid-19”, afirma Rosa Pereira, coordenadora do projeto.
Já Bruno Gualano, pesquisador da FM-USP e coautor do estudo, avalia que o suplemento pode ter algum efeito contra a Covid-19 no longo prazo. “Isso não significa, contudo, que o uso continuado de vitamina D não possa exercer alguma ação benéfica”, diz.
Paralelamente ao teste, Rosa coordena uma pesquisa para verificar se indivíduos com níveis suficientes de vitamina D no sangue lidam melhor com a infecção causada pelo novo coronavírus do que aqueles com níveis insuficientes do componente.
Via: Uol