Dois indianos, alunos de graduação na VR Siddhartha Engineering College, em Kanuru, na Índia, desenvolveram um robô que fornece aos usuários uma experiência de navegação virtual em ambientes remotos como se eles realmente estivesse lá.

O projeto foi tocado por Mani Babu Gorantla e Grandhi Sathya Venkata Krishna, sob a supervisão do professor Prudhvi Raj Chandra. como projeto de conclusão do curso de engenharia eletrônica.

O protótipo de Gorantla e Krishna fornece um exemplo de como robôs podem ser usados para captar dados de vídeo em tempo real e monitorar locais que são de difícil acesso para humanos.

Entre os principais recursos do robô está a capacidade de capturar vídeos em tempo real e permite aos usuários assisti-los instantaneamente em um smartphone, navegador de internet ou por meio de fones de ouvido de realidade virtual.

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De acordo com os desenvolvedores, isso fará com que os usuários possam ter uma experiência idêntica à que teriam se tivessem controlando o robô presencialmente. “O usuário sente como se estivesse presente naquele local, pois a câmera de bordo do robô se move de acordo com os movimentos da cabeça do usuário”, afirmam Gorantla e Krishna.

Robô Indiano de navegação virtual parcialmente desmontado
Robô Indiano de navegação virtual parcialmente desmontado. Crédito: VR Siddhartha Engineering College

Captação de movimentos

Para que o robô possa determinar quais movimentos foram feitos pelo usuário e repeti-los, ele usa dados coletados pelos acelerômetros e giroscópios no smartphone e os envia para um dispositivo denominado como MyRIO para garantir que ele corresponda aos movimentos feitos pelo cliente.

Inicialmente, o MyRIO era uma junção entre um Raspberry Pi e um Arduino, porém, os desenvolvedores resolveram fazer a troca para conseguirem ter uma maior capacidade de processamento. “O MyRIO é mais caro, mas tem uma capacidade de processamento superior; portanto, pode cumprir simultaneamente as tarefas de Raspberry Pi e Arduino”.

Apesar das inúmeras possibilidades de uso, Mani Babu Gorantla e Grandhi Sathya Venkata Krishna não pretendem comercializar o equipamento que criaram. Entretanto, algumas das soluções encontradas por eles pode servir de inspiração para outras equipes de pesquisa que pretendam explorar a tecnologia de robôs de telepresença comercialmente.

Via: Tech Xplore 

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