Nesta semana, a fabricante de pneus Bridgestone afirmou que oferecerá US$ 100 aos funcionários para estimular a vacinação contra a covid-19.
A empresa ressalta, no entanto, que a vacinação em si não é uma ação obrigatória imposta pela empresa – por isso o valor funcionaria como um incentivo.
A Bridgestone afirmou também, em comunicado, que o dinheiro foi pensado para cobrir possíveis custos atrelados à vacinação, como transporte para deslocamento até o local da aplicação, bem como um valor referente às horas de trabalho perdidas em decorrência da ausência do funcionário no período.

A fabricante de pneus, que possui 33 mil colaboradores sob sua responsabilidade no país, se uniu a outras empresas dos Estados Unidos em um esforço para incentivar a imunização.
A ideia é que a iniciativa se estenda também às unidades fabris em outras regiões, como Canadá e América Latina.
Imunização no Brasil
Na última terça-feira (9), o Senado aprovou um Projeto de Lei (PL 534/2021) que tem como objetivo autorizar a importação e distribuição de vacinas por pessoas jurídicas, em caráter excepcional e temporário.
As organizações poderão adquirir as doses diretamente das farmacêuticas, em uma iniciativa que visa ampliar os esforços de imunização em solo nacional.
O projeto seguiu em caráter de urgência e foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na quarta-feira (10). A ideia é que as doses compradas sejam, primeiramente, doadas integralmente ao SUS em prol da imunização prioritária dos grupos de risco.
Depois de concluída esta etapa, as empresas poderão usar a autorização concedida pelo governo para ficar com metade das doses adquiridas, as quais eles poderão usufruir e distribuir, desde que de forma gratuita. A outra metade deverá ser doada novamente ao SUS.
Além da lei recém-instaurada, de autoria do presidente da Casa Rodrigo Pacheco, um segundo PL (507/2021) está em tramitação e visa permitir a compra de vacina por empresas, para que seja possível a vacinação de funcionários.
Esse segundo projeto é de autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e prevê instituir o Programa de Vacinação dos Trabalhadores (PVT). Dessa forma, empresas poderão destinar vacinas especificamente para a imunização de seus funcionários e colaboradores, deduzindo no imposto de renda a parcela referente às despesas comprovadamente realizadas.
Via: APNews, Agência Senado e Agência Brasil.