Após não alcançar a órbita da Terra em um lançamento em 2017 de um micro satélite projetado para coletar destroços no espaço, a Astroscale, startup fundada em 2013, conseguiu enviar os satélites chamados “servidor” e “cliente” por meio de um foguete Soyuz, que decolou neste domingo (21) do Cazaquistão carregando 38 satélites comerciais de 18 países.

O objetivo da missão ELSA-d é limpar a órbita da Terra usando uma placa ferromagnética no satélite “servidor”, que vai se deslocar para os locais onde o “cliente” identificar rejeitos.

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Vídeo explica projeto:

Como a estimativa é que o espaço tenha mais de 9 mil toneladas de lixo, de restos de satélite a parafusos, é impossível que a empreitada da Astroscale tenha 100% de êxito nos seis meses de operação. Depois disso, os equipamentos voltarão para a Terra e serão queimados com o lixo.

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A missão será controlada pelo centro da Astroscale em Harwell, no Reino Unido. A startup também foi contratada como parceira da Jaxa na primeira missão de remoção de detritos orbitais da agência espacial japonesa, que pretende ser a primeira no mundo a remover uma grande quantidade de objetos da órbita terrestre.

Astroscale mostra satélites da missão ELSA-d
Astroscale mostra satélites da missão ELSA-d. Créditos: Astroscale

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Lixão na órbita da Terra

Com satélites sendo lançados na órbita da Terra desde 1957, é fácil imaginar o quanto de lixo nós temos voando pelo espaço ao redor do nosso planeta.

Estes detritos, principalmente pedaços de espaçonaves, partes de foguetes e satélites que não são mais utilizados, já são considerados um problema sério pelas agências espaciais, já que representam alto risco de colisão e podem atingir velocidades de até 29.000 km/h.

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Porém, hoje já existem projetos que consistem em enviar missões ao espaço para recolher parte desses detritos, alguns materiais caros usados na construção de foguetes e satélites, para reutilizá-los aqui na Terra. 

Fonte: Techcrunch

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