Mais de 15 milhões de unidades da vacina da Johnson & Johnson podem ser destruídas após falharam em um teste, informa o jornal The New York Times. O imunizante produzido em uma fábrica de Baltimore, nos Estados Unidos, “não atendia aos padrões de qualidade”.

De acordo com a reportagem, uma empresa terceirizada contratada para ajudar na produção acabou misturando material das vacinas da Johnson & Johnson e da de Oxofrd/AstraZeneca. Por conta disso, vai ser necessário do descarte do produto, já que a vacina não pode ser aplicada nessas condições.

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A Johnson & Johnson confirmou na última quarta-feira (31) que as doses estavam impróprias para uso, mas não explicou o motivo e nem disse que elas iam ser destruídas. “Qualidade e segurança continuam sendo nossas principais prioridades”, disse a empresa na ocasião.

Vacinas destruídas da Johnson & Johnson

As doses destruídas da vacina da Johnson & Johnson vai gerar atraso na distribuição no país, mas o impacto disso, nos EUA, pode não ser tão grande. Ainda segundo a AP, o problema não deve afetar os planos do governo dos Estados Unidos de vacinar toda a população adulta até o fim de maio, já que o país conta com um número maior de doses encomendadas maior do que a própria população. Joe Biden ainda se comprometeu a aplicar 200 milhões de doses de vacina contra Covid-19 até o fim de abril quando completa 100 dias de governo.

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A farmacêutica diz que vai compensar a perda e garante entregar mais 24 milhões de doses até o final de abril. A Associated Press explicou que a empresa Emergent BioSolutions, responsável pelo erro, é uma das 10 companhias auxiliares contratadas pela Johnson & Johnson para acelerar a produção da vacina. A reportagem ainda destaca que todas as vacinas que estão sendo aplicadas nos Estados Unidos foram aprovadas no teste de qualidade e, por isso, estão em uso. Até o momento, a falha é dada como humana.

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No Brasil, a vacina teve seu uso aprovado pela Anvisa na última quarta-feira (31). O Governo Federal comprou 38 milhões de doses do imunizante que é o único com aplicação em dose única até o momento. O Plano Nacional de Imunizações (PNI) deve começar a receber as doses adquiridas do imunizante em julho e o total das remessas deve ser entregue até dezembro.

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