O Google está desenvolvendo uma nova ferramenta de saúde para registros médicos. As informações foram divulgadas pelo Stat News e dão conta de que empresa está recrutando cerca de 300 usuários de Android em cidades dos EUA para fazerem partes dos testes.

Essa não é a primeira vez que a gigante tenta algo do gênero, em 2008 a companhia lançou o Google Health, onde o público podia cadastrar seus prontuários e checar suas informações sobre saúde. No entanto, em 2012, o serviço foi desativado, após não conseguir uma base de usuários satisfatória.

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Agora, a nova estratégia é apostar no fato das pessoas estarem mais tempo conectadas e mais adaptadas ao uso dos smartphones do que há uma década. Serviços de saúde no celular não são novos. Existem diversos apps voltados para monitorar atividades físicas, alimentação e outros. A Apple, inclusive, adicionou uma sessão de registros médicos ao seu app Saúde no iPhone em 2018.

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Google e os apps de saúde

Apesar da ideia, a iniciativa deve enfrentar resistência, principalmente de usuários que não se sentem confiantes em compartilhar esse tipo de informação com a empresa. Esse tipo de informação pode ser valiosa para empresas de planos de saúde, hospitais e farmácias. Considerando o momento em que a discussão sobre privacidade está ganhando força, pode ser complicado para o Google justificar o serviço.

Esse, inclusive, foi apontado como especialistas para o fim do monitoramento de saúde Google Health. Na época, a gigante justificou dizendo que o aplicativo não tinha conseguido conquistar o público. “Não encontramos uma maneira de traduzir esse uso limitado em ampla adoção nas rotinas diárias de saúde de milhões de pessoas”, escreveu o Google em um post de 2011 em seu blog oficial.

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Apesar do fim do Health, a companhia ainda possui outros serviços na área como o Care Studio, que ajuda médicos a pesquisarem prontuários com mais facilidades. Ainda existe o Nest Hub, para monitorar o sono e o Google Fit, que monitora atividades físicas. Esse último ainda pode ser usado em conjunto com smartwatches ou smartbands.

Via Stat News

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