A Samsung é uma das empresas que estão ajudando o Google no desenvolvimento do projeto Fuchsia OS, o sistema operacional que a empresa de Mountain View vem construindo desde meados de 2016 completamente do zero.

A informação vem da própria página do sistema, que revelou uma linha de código pertencente à Samsung por parte do Google. Com ela, o Fuchsia OS agora passa a contar com a tecnologia “Flash-Friendly File System”, ou simplesmente “F2FS”. Basicamente, é uma forma alternativa de gerenciamento de arquivos dentro de dispositivos.

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A Samsung agora é colaboradora do Google para o desenvolvimento do Fuchsia OS, mostrado na imagem com a sua logomarca na tela de um smartphone
O sistema Fuchsia OS está em desenvolvimento pelo Google há anos, e agora conta com a Samsung como colaboradora. Imagem: Mano Kors/Shutterstock

Por anos, o F2FS vem competindo com a tecnologia EXT4, que se estabeleceu como o padrão em gerenciamento de arquivos para dispositivos Android (exceto, evidentemente, smartphones da Samsung, como a família Galaxy; e alguns modelos da linha Pixel, do Google). Dentro do Fuchsia OS, a empresa sul-coreana é listada como co-autora, mostrando também que a ação de contribuição não partiu de um único funcionário de forma independente, mas conta com o apoio irrestrito da fabricante.

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Já faz um tempo desde que falamos dele pela última vez, então vale relembrar: o Fuchsia OS é uma nova ideia de sistema operacional móvel no qual o Google vem trabalhando. Não é bem um “substituto” do Android: pense nele mais como um projeto paralelo. Ele vem sendo construído baseado no microkernel Zircon e, segundo o seu incrivelmente básico site oficial, o Fuchsia OS deve oferecer alto grau de escalabilidade.

A colaboração externa de empresas para o sistema foi oficialmente aberta em dezembro de 2020, mas mesmo antes disso o projeto já contou com o auxílio de outras companhias, como a Huawei, que ofereceu suporte para o SO em um de seus aparelhos.

O Google já avisou que não pretende trocar o Android pelo Fuchsia, mas admitiu que o projeto pode evoluir para a oferta de suporte à Google Play e seus aplicativos, assim como já faz o principal sistema operacional móvel do mundo.

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