Nesta quinta-feira (27), um relatório da empresa de análise de dados, Novelo Data, apontou que o YouTube removeu ao menos 11 vídeos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que faziam menção à cloroquina.

A atitude vai de acordo com uma nova diretriz da plataforma de vídeos feita em abril deste ano. Segundo a nova política, o YouTube promoverá a exclusão de vídeos que recomendem a cloroquina ou a ivermectina no tratamento de pacientes infectados com Covid-19.

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YouTube remove 11 vídeos de Bolsonaro sobre cloroquina

Segundo o G1, entre os vídeos removidos do canal do presidente do Brasil, estão duas lives feitas em março e abril do ano passado. Os títulos dos vídeos não possuíam menção aos medicamentos, mas a cloroquina estava listada na descrição do conteúdo de Bolsonaro.

Outros vídeos excluídos tinham como título: “A Hidroxicloroquina cada vez mais demonstra sua eficácia em portadores do COVID-19” e “Fox News mostra estudos sobre a eficácia da Hidroxicloroquina no combate ao Coronavírus”.

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O único conteúdo de Jair Bolsonaro sem menção ao medicamento que foi excluído era o vídeo “O Brasil não pode parar”. Os vídeos vetados pela plataforma apresentam a mensagem: “Este vídeo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube”.

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Além do presidente Jair Bolsonaro, o YouTube também removeu vídeos dos canais de outros políticos brasileiros. Entre eles estão: os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL) e Daniel Silveira (PSL), e o ex-senador do Espírito Santo Magno Malta.

O que diz o YouTube?

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O YouTube atualizou a sua política sobre a pandemia da Covid-19 em abril de 2021 e afirmou que vai excluir vídeos da plataforma que contenham recomendações ao uso da ivermectina ou hidroxicloroquina para o tratamento e prevenção da doença. Além de vídeos que apontem uma prevenção ou cura garantida por determinados remédios ou vacinas.

A plataforma afirma ainda que “também não é permitido o envio de conteúdo que dissemine informações médicas incorretas que contrariem as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

Em março, a OMS publicou uma diretriz pedindo que a hidroxicloroquina não seja utilizada como tratamento preventivo à Covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o fabricante da ivermectina já informaram a ineficácia do medicamento contra o coronavírus.

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