O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, explicou em um vídeo postado na última quarta-feira (26) que não deve ser necessária uma terceira dose da CoronaVac para idosos.

“Todos os estudos que o Butantan tem feito (…) mostram que essa vacina tem uma alta eficiência, ou sejam, ela é capaz de proteger contra os sintomas da doença, internações e óbitos para todas as idades, inclusive os idosos”, disse Covas.

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O diretor ainda completa: “nesse momento, não há necessidade de se preocupar com uma terceira dose (da CoronaVac) como foi propalado por aí recentemente, isso não corresponde aos fatos”.

Terceira dose da CoronaVac

Durante essa semana, nas redes sociais, passou a ser especulado que seria necessária uma terceira dose da CoronaVac para os idosos, grupo mais vulnerável, após informações de que a China estaria começando uma campanha extra para fortalecer a imunização do grupo. Em entrevista para o UOL, o infectologista Jorge Kalil também defendeu a necessidade de uma dose a mais do imunizante.

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O argumento é de que a eficácia geral da vacina foi de 50,7% e, em idosos acima dos 80 anos, ficou abaixo disso. No entanto, o Instituto Butantan, que produz a vacina no Brasil, diz que os testes mostraram um alto grau de proteção contra internações, mortes e casos graves da doença.

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Ainda nesta quinta-feira (26), Dimas Covas deve ser ouvido na CPI da Covid-19, no Senado. O diretor foi convocado para explicar o episódio da compra de doses da CoronaVac pelo Ministério da Saúde. Objetivo é entender as negociações entre o Instituto Butantan e o governo federal.

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