A Motorola anunciou um crescimento expressivo do seu market share no mercado nacional, com participação de 26,6% no primeiro trimestre de 2021. A empresa se mantém firme no 2º lugar há sete anos, frente a grandes nomes concorrentes como Apple, Xiaomi, Realme e LG.

A liderança do ranking permanece com a sul-coreana Samsung, segundo dados do IDC Mobile Phone Tracker referentes ao primeiro trimestre deste ano. Em comparação ao mesmo período no ano anterior, a Motorola registrou crescimento de 35%.

Smartphone Motorola Moto G20 na cor Flamingo Pink
Motorola conquista 26,6% do market share brasileiro de smartphones. Crédito: Motorola

O Brasil é um dos principais mercados para a empresa – um dos três mais importantes, na verdade, ao lado de Estados Unidos e México.

Além do Brasil, a Motorola Mobility também se consolidou como player importante para o mercado latino-americano, com uma participação de 20,9% em termos de volume (número de unidades), ou o equivalente a um crescimento de 67% em um setor que cresceu 19% em relação ao mesmo período de 2020.

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Com isso, a Motorola fechou o primeiro trimestre de 2021 com 48 pontos percentuais a mais que a indústria (premium to market), alcançando também recorde de market share na região.

“Estes resultados conquistados no Brasil e na América Latina são muito importantes, especialmente em um período de tantos desafios como o que estamos vivendo. Isso se deve ao compromisso da Motorola em seguir inovando para oferecer sempre a melhor e mais completa experiência para os consumidores a preços competitivos”, comenta José Cardoso, presidente da Motorola Brasil.

Evolução de mercado

A divisão de smartphones da Motorola foi adquirida pelo grupo Lenovo em 2014, por US$ 2,91 bilhões. No último dia 27 de maio, a Lenovo anunciou seus ganhos do quarto trimestre e do ano fiscal 2020-2021, que demonstraram o impulso contínuo da lucratividade do negócio de Mobile Business Group (MBG) em todas as regiões onde atua.

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No primeito trimestre deste ano, a receita de MBG registrou aumento de 86% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo US$ 1,54 bilhão, além de lucro de US$ 21 milhões (antes dos impostos). A empresa considera esses resultados um recorde desde a aquisição da Motorola pela Lenovo.

Sem mencionar detalhes, a MBG também afirma que resgistrou um forte ano fiscal, com aumento nos volumes entregues a uma taxa de três dígitos na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico.

Como estratégia de negócio, a marca continuará a investir em produtos para renovação de portfólio contínua e inovação com foco em 5G.