Um estudo realizado por dois cientistas da Universidade de Michigan e da Temple University, ambas nos Estados Unidos, aponta que pessoas que se identificam como LGBTQIA+ são mais propensos a experimentar limitações de carreira, assédio e desvalorização profissional.

Por conta dessas barreiras, profissionais LGBTQIA+ STEM têm menor chance de crescer na área de tecnologia e maior probabilidade a deixar a carreira e seguir em outras áreas.

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Para a pesquisa, os cientistas entrevistaram mais de 25 mil pessoas e analisaram dados sobre representatividade em cinco domínios de 21 sociedades STEM (sigla para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português). Dos entrevistados, aproximadamente 4% (ou 1 mil) se identificam como LGBT+.

Mulher com semblante triste e uma bandeira LGBTQ desenhada em sua bochecha
Pessoas que se identificam como LGBTQIA+ possuem menos oportunidades no mercado de tecnologia, diz estudo. Imagem: Maria Studio/Shutterstock

Outro dado importante divulgado pela pesquisa é o fato de funcionários LGBTQIA+ se destacam regularmente como alvo de situações preconceituosas, ao mesmo tempo em que esse mesmo grupo tem uma propensão menor a denunciar casos de assédio e discriminação quando comparado a outros grupos.

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De acordo com o levantamento, cerca de metade de todos os trabalhadores LGBTQIA+ já sofreram discriminação no ambiente de trabalho. Fator que demonstra a hostilidade do ambiente STEM para com pessoas que fujam dos padrões impostos pela sociedade.

Recentemente, a ONG Aliança Contra a Difamação de Lésbicas e Gays (GLAAD, na sigla em inglês), relatou que o ambiente tecnológico não é favorável aos LGBTQIA+, principalmente nas práticas de contração em grandes empresas.

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A pesquisa divulgada durante o Mês do Orgulho LGBTQIA+ traz luz à realidade de diversas pessoas no mercado de trabalho global, levando todos a questionarem sobre o que pode ser feito para que haja uma melhora na relação de respeito e busca pelo fim da discriminação na área de tecnologia.

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Para os autores do estudo, é de extrema importância que os locais de trabalho STEM busquem a inclusão de seus funcionários LGBTQIA+, além de fornecer as mesmas oportunidades desfrutadas por outros funcionários. Um dos exemplos citados na pesquisa é a importância do networking e apoio vindo de lideranças organizacionais, como, por exemplo, “Grupos de Recursos de Funcionários LGBTQ”.

Via: The Next Web

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