Uma nova pesquisa realizada com cerca de 900 pessoas nos Estados Unidos apontou que a vida eterna é um sonho muito menos frequente do que pensa o senso comum. Segundo os pesquisadores, apenas 33% dos entrevistados afirmaram que tomariam uma “pílula da imortalidade”, enquanto 42% disseram que não tomariam de jeito algum e os outros 25% não tinham certeza se tomariam ou não.

A pesquisa, publicada no Journal of Aging Studies (Jornal de Estudos Sobre Idade, em tradução livre), questionava se os participantes topariam tomar um comprimido hipotético que permitisse a eles viver para sempre tendo a mesma idade que têm hoje. Os resultados, porém, vão contra a ênfase dada em pesquisas e tratamentos de longevidade que têm se popularizado entre grandes empresários do setor de tecnologia de empresas do Vale do Silício.

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Quando congelar?

Entre os mais velhos, a possibilidade de ficar mais jovem os deixaria tentados a tomar a pílula hipotética. Crédito: PxHere

Se acreditarmos nos resultados dessa pesquisa, podemos entender que o ser humano médio aceita melhor seu envelhecimento e sua mortalidade. Porém, a metodologia utilizada pelos pesquisadores tem alguns problemas, o que pode diminuir substancialmente sua confiabilidade.

Um dos defeitos, de acordo com Futurism, se dá ao fato de os voluntários terem sido divididos igualmente em três grupos de idade: jovens adultos entre 18 e 29 anos, idosos com média de 72 anos e um terceiro, com pessoas ainda mais velhas, com média de idade na casa dos 88 anos. Apesar de os números terem sido bem parecidos nos três grupos, a razão para as respostas foi bem diferente.

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Um exemplo disso se deu entre os indecisos, que tinham pensamentos divergentes sobre com qual idade gostariam de ser “congelados” caso pudessem escolher.

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Os mais velhos disseram que até tomariam a pílula caso pudessem voltar a ter algumas décadas a menos. Além disso, eles também ponderaram que seria importante que eles não fossem só “imortais”, mas que também fossem saudáveis o tempo todo.

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