Alibaba é hackeado; 1 bilhão de dados de clientes foram roubados

Por Gabriel Sérvio, editado por Layse Ventura 16/06/2021 14h01, atualizada em 16/06/2021 15h57
Logo do grupo Alibaba em um smartphone com uma bandeira da China ao fundo
Ascannio/Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O grupo Alibaba, o gigante chinês do e-commerce com sede em Hangzhou, foi a vítima mais recente de um ataque hacker. No entanto, as fontes indicam que desta vez o caso não está ligado a um ransomware, mas sim a um dos parceiros da companhia.

De início, vale ressaltar que o Alibaba atravessa momentos turbulentos na China, estando envolvido em processos regulatórios e multas milionárias por práticas consideradas monopolistas no país. Em meio a polêmica, um vazamento sugeriu que o grupo asiático teria sido vítima de um grande roubo de dados.

Bilhões de informações privadas de clientes teriam sido roubadas, ou seja, caso já tenha usado algum dos serviços do Alibaba, existe a possibilidade que seus dados estejam comprometidos. A lista de vazamento inclui nomes de usuário, números de telefone e outras informações confidenciais.

Fachada da empresa chinesa Alibaba
Grupo chinês Alibaba é a vítima mais recente dos cibercriminosos. Imagem: testing/Shutterstock

O site chinês ‘163.com’ foi o primeiro a notar o problema. Nesta quarta-feira (16), a informação também foi confirmada pelo portal de notícias Bloomberg. Conforme a publicação, o Taobao, outro site de compras de propriedade da Alibaba, teria sofrido o vazamento massivo de informações.

O que chama a atenção é que os dados foram roubados por um dos comerciantes afiliados a plataforma de vendas usando um software rastreador discretamente implementado na infraestrutura do Taobao. A ameça operou em segundo plano por vários meses antes que o grupo Alibaba finalmente a detectasse.

Leia mais:

Por ora, o Tribunal Popular do Distrito de Suiyang condenou o desenvolvedor do rastreador e o comerciante pelo crime. Contudo, mais detalhes sobre o caso ainda não foram revelados. O que se sabe é que a pena prevista pelas autoridades foi de três anos de prisão. A boa notícia, é que as informações que vazaram não chegaram a ser compartilhadas com terceiros.

Via: FayerWayer, Bloomberg

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.