A Didi Chuxing, empresa de transporte urbano chinesa e dona do aplicativo de transportes 99 aqui no Brasil, finalmente deu início ao seu IPO (do inglês, oferta pública inicial) nesta quarta-feira (30), em Nova York (NYSE). A empresa arrecadou US$ 4,4 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) ao fixar o valor de suas ações em US$ 14.
Os papeis da companhia começaram a ser negociados em US$ 16,65 por ação, quase 19% acima do valor inicial de US$ 14.
Assim, o valor de mercado da empresa subiu para quase US$ 80 bilhões, um pouco abaixo dos estimados US$ 100 bilhões.
Ainda assim, o montante é bastante próximo de sua principal concorrente Uber, que atualmente é avaliada em US$ 94,15 bilhões. A empresa também saiu à frente da Lyft, que possuem US$ 19,91 bilhões em valor de mercado.
Vale ressaltar que, em 2019, quando a Uber estreou na bolsa, ela foi avaliada em US$ 69 bilhões, enquanto a Lyft foi avaliada em US$ 24,3 bilhões na sua estreia.
Apesar do valor abaixo da expectativa inicial, a empresa atingiu os números almejados, mas precisou aumentar o montante de ações disponibilizadas para venda, saindo de 288 milhões para cerca de 316,8 milhões.
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Desde a abertura de capital da gigante do e-commerce Alibaba, em 2014, pelo valor de US$ 25 bilhões, a estreia da Didi Chuxing em Nova York é considerada ainda a maior de uma empresa chinesa na bolsa estadunidense.
As investigações antitruste abertas pelo governo da China contra a Didi Chuxing podem ter sido um impeditivo para meta de IPO do mercado. Por conta da pandemia da Covid-19, a empresa registrou prejuízo de US$ 1,6 bilhão e perdeu 8% na receita, passando para US$ 21,63 bilhões.
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