Os meios de locomoção sustentáveis estão se popularizando cada vez mais em todo o mundo e, para acompanhar o mercado norte-americano e europeu dos últimos 10 anos, uma startup brasileira decidiu investir em bicicletas elétricas como o futuro da mobilidade urbana.
Analisando a situação do mercado nacional, o cofundador da startup BLIV, Bruno Caheté, usou seus mais de 30 anos de experiência no mundo das bikes para incrementar de maneira estável e segura a presença das bicicletas elétricas no Brasil.
Devido aos altos valores de tributação, o executivo decidiu adotar um sistema de assinatura, seguindo o conceito de outros grandes serviços que se popularizam em todo o mundo, como Netflix, Airbnb, entre outros, o que barateou o uso das bicicletas elétricas.
No começo do negócio, as famosas E-bikes eram utilizadas por pessoas que estavam cansadas de passar horas no trânsito a caminho do trabalho ou voltando para casa. Porém, com a chegada da pandemia da Covid-19, o mercado se modificou, já que grande parte das pessoas passaram a trabalhar no modelo home office.
As bicicletas elétricas então se tornaram populares entre os entregadores dos serviços de delivery, que passaram a buscar um meio de transporte mais barato e funcional para atender uma demanda muito maior de entregas.
O CEO da BLIV, Gumercindo Neto, aponta que a decisão por investir no comércio de bicicletas elétricas acompanha o movimento do consumidor, que está cada vez preocupado com a mudança climática e buscando adquirir novos hábitos, deixando a postura consumista para trás e pensando muito no ato de usufruir os bens.
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Neto destaca ainda que, ao atuar como membro da Federação Mundial da Indústria de Artigos Esportivos (WFSGI, na sigla em inglês), pôde perceber que o mercado de bicicletas é muito maior que o de artigos esportivos diversos.
Segundo o executivo, é possível entender esse movimento ao analisar o crescimento exponencial da bicicleta nas economias centrais, além do próprio posicionamento do consumidor na consciência de compartilhamento dos bens por meio da locação.
O CEO da BLIV e seu sócio acreditam que com o fim da pandemia e a estabilização da economia, o mercado de bicicletas elétricas crescerá ainda mais.
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