A rede social própria do ex-presidente Donald Trump, lançada oficialmente no último domingo (4), mal chegou ao mercado e já foi hackeada. Segundo informações da Reuters, “o problema foi detectado e selado em questão de minutos, e tudo o que o intruso conseguiu fazer foi mudar alguns nomes de usuários”, explicou Jason Miller, criador da plataforma e conselheiro do ex-presidente dos Estados Unidos.

A plataforma GETTR, que possui um estilo genérico do Twitter, foi lançada nas lojas de apps do Google e Apple com a promessa de ser “uma rede social não tendenciosa para pessoas de todo o mundo” e já no dia da sua estreia oficial registrou 500 mil usuários apoiadores do ex-presidente cadastrados.

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Rede social GETTR Donald Trump
Rede social pró-Trump, GETTR acumula 500 mil usuários no lançamento e é hackeada. Imagem: Divulgação/loja apps

Uma rede social própria

A ideia da rede social se desenvolve há meses, principalmente após o banimento permanente de Trump do Twitter e sua suspensão do Facebook até 2023. O político também segue afastado do YouTube sem previsão de volta. O anúncio sobre a nova plataforma foi feito em março pelo Jason Miller em uma entrevista à Fox News. Especulações de que Trump apostaria em uma emissora própria também soaram pela internet, mas sem comprovações ou depoimentos oficiais.

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Em uma nova entrevista no início desta semana, o conselheiro afirmou à Fox News que Trump ainda não se juntou à plataforma e que também não é responsável por seu financiamento.

Twitter versus Trump

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A briga entre o Twitter e Donald Trump foi tensa e recheada de marcações de ‘mídia manipulada’ e bloqueios da conta do empresário por, segundo a plataforma, publicações que incitavam a violência ou eram falsas. Uma das situações aconteceu quando o ex-presidente compartilhou um vídeo falso atrelado à CNN que dizia “Criança aterrorizada corre de bebê racista”. O vídeo foi montado por um popular criador de memes pró-Trump, chamado de CarpeDonktum. A plataforma classificou o conteúdo como manipulado no mesmo dia em que foi postado.

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Outra polêmica situação, que resultou em seu bloqueio permanente, foi devido seu apoio e incitação ao motim no Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro, quando centenas de seus apoiadores invadiram o prédio do Legislativo, deixando cinco mortos. 

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