A baixa exposição aos raios UVB, geralmente ligada a um baixo número de banhos de sol, pode estar associada com um maior risco de ocorrência de câncer colorretal. Os dados são de um novo estudo, que contou com dados de pessoas de 186 países. Segundo os pesquisadores, esse risco tende a ser maior conforme as pessoas envelhecem.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, notaram uma associação entre os níveis globais de exposição aos raios UVB em 2017 e as taxas de câncer colorretal para diferentes países e grupos etários no ano seguinte.
Nisso, os autores descobriram que as pessoas que tomam pouco sol e, consequentemente, se expõem pouco aos raios UVB, tinham maiores taxas de desenvolvimento de câncer colorretal em todas as faixas etárias, dos 0 aos 75 anos. Essa associação foi ainda mais para pessoas com mais de 45 anos e outros fatores, como viver em países com menor expectativa de vida e tabagismo.
Vitamina D

Os autores sugerem que isso ocorre porque uma menor exposição aos raios UVB pode reduzir os níveis de vitamina D. Segundo o autor principal do estudo, Raphael Cuomo, as evidências ainda são preliminares, mas é possível que pessoas mais velhas possam reduzir o risco de câncer colorretal corrigindo deficiências de vitamina D.
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Os pesquisadores também alertam que o baixo número de banhos de sol não é o único fator que pode afetar a exposição aos raios UVB e os níveis de vitamina D. Dados obtidos pela espaçonave NASA EOS Aura em abril de 2017, os países que receberam menos raios UVB foram Noruega, Dinamarca e Canadá. Já os que receberam mais desses raios incluíram Emirados Árabes Unidos, Sudão, Nigéria e Índia.
Com informações do Medical Xpress
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