Brasileiro que assumiu presidência da Qualcomm fala sobre futuro da empresa

Por Matheus Barros, editado por Tissiane Vicentin 06/07/2021 13h15
Qualcomm
Imagem: testing/Shutterstock
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Na última quinta-feira (1), o brasileiro Cristiano Amon, 50, assumiu a presidência global da fabricante de chips e processadores Qualcomm. O executivo entrou no lugar de Steve Mollenkopf, após ser indicado pelo conselho de administração da companhia.

Amon assume o comando da Qualcomm no momento em que o mercado de chips está aquecido, provocando grandes disputas na indústria, como a tentativa de aquisição da ARM por parte da fabricante de placas gráficas Nvidia.

Chip da Qualcomm
Brasileiro que assumiu a presidência da Qualcomm fala sobre futuro da empresa. Imagem: Remus Rigo/Shutterstock

O negócio foi alvo de críticas da própria Qualcomm, que assumiu ter pretensões de investir na ARM caso a empresa abra capital, e de outras gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft.

Amon disse que pretende comprar ações da ARM, caso a empresa não seja vendida à Nvidia.

Além disso, o agora CEO da empresa comentou também sobre alguns tópicos importantes para a Qualcomm, como a questão de trabalho híbrido, bastante difundida entre empresas nos últimos meses por conta da pandemia.

O executivo afirmou que os funcionários voltarão ao escritório em breve, mas em um regime de trabalho misto entre físico e remoto, já que existem alguns elementos da “cultura da empresa” que são absorvidos mais facilmente durante o dia a dia no escritório.  

Ele afirmou, ainda, que a tecnologia pode ser uma grande aliada ao home office e usou como exemplo um óculos de realidade aumentada (AR) para falar de um equipamento que poderia ser usado para otimizar o desempenho e interação de pessoas em uma reunião remota.

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Na visão de Amon, o uso dos óculos AR, no entanto, depende da evolução da rede 5G, mas ele acredita que será possível ver o dispositivo em uso já no próximo ano.

Por fim, o executivo disse ter grandes expectativas sobre carros conectados que, segundo ele, estão virando verdadeiros “computadores sobre rodas” que, além do chassi mecânico, agora também precisam de um chassi digital.

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Via: Axios

Matheus Barros
Redator(a)

Formado em Jornalismo pela FIAM FAAM, Matheus Barros iniciou seu trabalho em redação jornalística no portal da RedeTV! e hoje atua como repórter de Internet e Redes Sociais do Olhar Digital.

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Tissiane Vicentin é redator(a) no Olhar Digital