Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que a variante Delta da Covid-19 já está presente em mais de 104 países. A instituição estima que a cepa se torne a predominante em todo o mundo em breve.

“Delta e outras variantes estão liderando ondas catastróficas de casos de Covid-19, que estão sendo traduzidos em um número alto de hospitalizações e morte”, disse o diretor da OMS ao apontar o aumento de casos nas últimas semanas.

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Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde
Covid-19: OMS prevê que a variante Delta será dominante em todo o mundo.Foto: Christopher Black/WHO / via REUTERS

Segundo Adhanom, na semana passada foi registrada a quarta semana consecutiva de alta nos casos da Covid-19 em todo o mundo, após 10 semanas de declínio.

Tedros Adhanom afirmou que no último final de semana houve uma reunião com ministros das Finanças dos países que compõe o G-20 – grupo das 20 principais economias mundiais – para que eles tomassem conhecimento da importância de investir no Acelerador do Acesso a Ferramentas contra a Covid-19, projeto que tem o programa Covax Facility como pilar principal.

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O reconhecimento da importância do programa poderá ser essencial para o custeamento do US$ 16 bilhões de recursos faltantes. De acordo com o diretor-geral da OMS, os países podem assumir essa responsabilidade ou até convidar outras nações para a iniciativa.

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Variante Delta: Coreia do Sul, Holanda e outros países aumentam restrições

Enquanto países como Reino Unido, Alemanha e França estão se preparando para suspender a maioria das restrições remanescentes após surtos de Covid-19, Coreia do Sul, Holanda e outras nações anunciam o retorno de medidas mais rígidas por conta a um aumento do número de novos casos e mortes pela variante Delta.

A Coreia do Sul até agora se saiu melhor do que muitas nações industrializadas em número de casos e mortes, com registro de 1.316 novos contágios de Covid-19. No mesmo dia, uma importante autoridade de saúde alertou que o número de novos casos pode quase dobrar até o fim de julho, e o primeiro-ministro Kim Boo-kyum anunciou duas semanas de restrições mais severas a partir da próxima semana.

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