Um relatório de transparência publicado pelo Twitter nesta quarta-feira (14) demonstrou que a plataforma está cada vez melhor na moderação do conteúdo de seus usuários. A empresa atribui o fato às mudanças de política implementadas ao longo de 2020, através de uma estratégia de ação criada para conter o aumento de tweets com conteúdo abusivo durante a pandemia de Covid-19.

De acordo com o relatório de transparência divulgado pelo Twitter, entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2020 a empresa tomou medidas contra 964.459 contas por conteúdo abusivo em sua rede social. Os números representam um aumento de 142% em relação às contas bloqueadas no primeiro semestre do ano passado.

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“Estamos introduzindo novos dados que podem fornecer percepções significativas sobre o impacto de nossas ações. A nova métrica de impressões captura o número de visualizações que os tweets violadores receberam antes da remoção. Também estamos incluindo mais informações sobre a adoção da autenticação de dois fatores, parte de nosso trabalho para manter as contas seguras e protegidas”, afirmou o Twitter em nota.

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O Twitter removeu muito mais conteúdo abusivo na segunda metade de 2020 do que nunca. Conquista se deve à melhorias nas políticas da plataforma. Créditos: Shutterstock

Segundo o Engadget, os resultados satisfatórios demonstrados na moderação da rede do pássaro se devem principalmente pelos aprimoramentos realizados na tecnologia da plataforma. Tecnologia esta que era apenas 50% eficaz até o final de 2019.

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Nos números divulgados pelo Twitter em 2020, porém, as ferramentas automatizadas de moderação indicaram ter bloqueado 65% de tweets violentos antes que alguém tivesse que sinalizar manualmente o conteúdo abusivo para seus moderadores.

Não mencionado no relatório – mas provavelmente algo que também teve um efeito positivo na avaliação – foi a restrição que a empresa colocou em vigor em julho deste ano contra links para conteúdo abusivo, principalmente aqueles que promovem a violência fora das telas.

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Além disso, o Twitter clama por uma expansão de sua política de conduta odiosa, idealizada no início de dezembro, mas ainda não finalizada. Essa medida irá facilitar ainda mais a proibição de discurso de ódio às pessoas com base em sua raça, etnia ou origem nacional.

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É evidente que o Twitter ainda não conseguiu impedir completamente o abuso, assédio e outros tipos de conteúdo abusivo em sua plataforma. Basta transitar pelo aplicativo. Contudo, o relatório apresentado hoje comprova que a empresa está progredindo em sua promessa de “aumentar a saúde da conversa pública” e caminha para resultados ainda melhores.

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