A tecnologia de reconhecimento facial está chegando com força nos mais diferentes locais, com destaque para estádios, parques e navios de cruzeiro. Um dos setores em que essa tecnologia deve se tornar muito popular nos próximos anos é o varejo, principalmente as grandes redes de lojas físicas, como supermercados, restaurantes fast food e lojas de roupas voltadas para a moda popular.

Com sistemas capazes de escanear e armazenar imagens da face de clientes e funcionários, a fim de prevenir fraudes. Nos países ricos, o uso da tecnologia de reconhecimento facial cresceu durante a pandemia da Covid-19, em um cenário com menos funcionários e com a adoção de meios de pagamento sem contato, já que compradores e vendedores temiam aproximação e contato físico.

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Sede do Walmart no estado do Arkansas
Empresas como o Walmart se comprometeram a não adotar o reconhecimento facial em suas lojas. Crédito: AP Photo/Walmart

Porém, apesar de estar se estabelecendo como uma tendência dentro do setor de varejo, o uso de reconhecimento facial nessas lojas tem sido alvo de críticas por grupos que são contrários à sua adoção. Na semana passada, ativistas lançaram uma campanha para pressionar grandes varejistas a abandonar o reconhecimento facial ou se comprometerem a não adotá-lo.

Algumas redes de loja, como os supermercados Kroger, as lojas de departamento Walmart e Target e a varejista de materiais para construção Home Depot, já se comprometeram em não usar tecnologias de reconhecimento facial em suas lojas. Outras redes de varejo menores também constam em uma lista divulgada pelos grupos de ativistas em defesa da privacidade.

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Há quem bata o pé

Em contrapartida, algumas outras, como a rede de supermercados Albertson’s, as lojas de departamentos Macy’s, e a Apple Store, defendem o uso dessas tecnologias. Nas três, suas políticas de privacidade dizem que o uso é um mecanismo de segurança para a prevenção de fraudes, roubos e furtos, e não vinculam as imagens a informações de identificação pessoal.

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Porém, as lojas querem utilizar a tecnologia para outros fins, como identificar membros de seus clubes de fidelidade, saber quanto tempo cada cliente fica dentro de uma loja, para personalizar a experiência e visitas futuras, e rastrear trabalhadores para monitoramento de produtividade, este último, é o que mais preocupa os ativistas, por não poder ser cancelado pelos empregados.

Com informações da Axios

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