Facebook e Microsoft se unem para combater grupos extremistas

Lucas Soares27/07/2021 01h32
Facebook e Microsoft se unem para combater grupos extremistas
Imagem: nito100 (iStock)
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O Facebook e a Microsoft aderiram a uma iniciativa para unir informações de seus bancos de dados e combater usuários que tenham comportamentos extremistas, como grupos terroristas, neonazistas e supremacistas brancos. A ideia é que as plataformas consigam identificar esse conteúdo de foram mais inteligente.

O banco vai identificar padrões de comportamento de usuários com essas características. A intenção é que o sistema fique mais funcional com o passar do tempo, na medida em que mais informações são adicionadas a ele.

As duas empresas consideram a medida necessária já que o banco de dados usado atualmente para isso, o Fórum Global da Internet para Contra o Terrorismo (GIFCT), se baseia em uma lista da Organização das Nações Unidas de comportamento terroristas tradicional. No entanto, no mundo virtual, isso é bem diferente, e muitos não são localizados.

Facebook e Microsoft

Além do Facebook e da Microsoft, outras empresas da internet, como o Google e o Twitter também participam do programa e já adicionaram conteúdo ao banco de dados. Outras redes sociais também se inscreveram.

O sistema funciona baseado em hashes, que permite a identificação de conteúdos semelhantes aos adicionados no banco. Como o foco está nas publicações, é mais fácil fazer remoções em massa, já que não é necessário criar um mapa do perfil desses usuários.

Esse movimento ganha força na medida em que as empresas de mídia digital estão se tornando grandes vetores de propagação de fake news e conteúdo de ódio. Ainda vamos ter que aguardar um tempo para vermos o resultado da medida do Facebook e da Microsoft.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.