O questionamento parece bobo, mas frequentemente é colocado em pauta quando o assunto é a transmissão da Covid-19. Sabe-se que o vírus responsável pela doença está no ar e é desta maneira que adentra em nosso organismo.
No entanto, já foi comprovado que a presença do SARS-CoV-2 em superfícies pode durar até 28 dias, como, por exemplo, em vidros, aço e cédulas de polímero e papel. E especula-se que apenas algumas centenas de partículas de vírus são suficientes para infectar uma pessoa suscetível.
E, obviamente, o contato das mãos com essas superfícies cheias de vírus aumenta a chance da infecção, afinal, frequentemente passamos a mão no rosto, atingindo boca, olhos e nariz, as principais portas de entrada do SARS-CoV-2.
Recentemente, uma pesquisa publicada no American Journal of Infection Control analisou mais de 100 vídeos de pessoas aleatórias no YouTube e os pesquisadores constataram que o contato facial médio era de 22 toques por hora.
Vale lembrar que a maior autoridade de saúde do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não descartou a disseminação superficial da Covid-19, pois mesmo sendo a causadora de uma pequena taxa de contaminação, ainda deixa diversas pessoas doentes.
Leia também!
- Hidroxicloroquina afeta o DNA e pode gerar câncer, diz pesquisa
- Google lança Doodle para reforçar as recomendações contra a Covid-19
- Sintomas iniciais da Covid-19 mudam de acordo com a idade, diz estudo
Além disso, ainda não se sabe ao certo como as novas variantes do vírus se comportam e quão infeccioso pode ser o contato com elas através de superfícies.
Continue lavando as mãos e fazendo uso frequente do álcool gel, além de evitar aglomerações e utilizar máscara que vede o nariz e a boca sempre que estiver fora de casa, inclusive em locais abertos.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!