O Instituto Butantan, em São Paulo, realizou nesta quarta-feira (4) a entrega de mais um lote com dois milhões de doses da CoronaVac para o Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Com a nova carga, as liberações chegam à marca de 64,8 milhões de unidades da vacina.

Apenas no mês de junho, mais de 10 milhões de doses do imunizante foram entregues pelo Butantan. O laboratório usou os 6 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) recebidos no dia 26 de junho para produzir a quantidade.

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A CoronaVac segue em produção e uma nova carga, essa de 4 milhões de litros de insumos, chegou no último domingo (1º). As vacinas liberadas hoje fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de de doses do imunizante. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio.

Produção da CoronaVac no Brasil

Em dezembro, o laboratório se prepara para produzir de forma independente os insumos da CoronaVac que atualmente chegam da China em uma fábrica que está sendo preparada para isso. Com o local pronto, vai ser possível a produção de 100 milhões de doses por ano.

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“A partir da chegada do IFA e entrega ao Butantan, a produção da CoronaVac em São Paulo envolve processos de envase, rotulagem, embalagem e um rigoroso controle de qualidade antes do fornecimento das doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde. As vacinas produzidas no Butantan são entregues ao Brasil em prazo de 15 a 20 dias a partir do início da produção”, afirmou o governo de São Paulo.

Ainda nesta quarta, o Butantan confirmou mais 28 amostras da variante Delta do novo coronavírus na cidade de São Paulo. Em parceria, a prefeitura de São Paulo e o instituto, que realizam o monitoramento das variantes na capital por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, já detectaram até o momento 50 diagnósticos da nova cepa no município.

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Segundo informações da Agência Brasil, os casos estão em investigação pelas respectivas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede municipal.

Além dessa ação de monitoramento, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também realizou parceria com o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo (USP) e possui a vigilância do laboratório estadual do Instituto Adolfo Lutz. 

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