Nesta sexta-feira (13), a China insistiu que a investigação sobre a origem da Covid-19 seja ampliada a outros países, enfatizando a teoria de que o vírus vazou de um laboratório de Wuhan é “extremamente improvável”.

“Nenhum país tem o direito de colocar os seus interesses políticos à frente da ciência”, defendeu o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaxou, em  entrevista coletiva. Ele reagiu assim à pressão dos Estados Unidos para que o Instituto de Virologia de Wuhan seja investigado.

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Com isso, o relatório da primeira missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) a Wuhan, publicado em abril, indicou quatro possíveis origens. No entanto, a organização pediu “espaço” para continuar a sua investigação, após a China ter recusado que a próxima fase da investigação se realize no seu território. 

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também pediu à China “para que seja transparente e aberta” e forneça “dados brutos sobre os primeiros dias da pandemia”. Além disso, Pequim negou repetidamente que tenha retido informações ou limitado o trabalho dos cientistas da OMS que viajaram a Wuhan.

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O chefe da equipe de especialistas chineses que investigaram a origem da Covid-19, Liang Wannian, afirmou que a “próxima fase das investigações deve ser realizada em outros países”. Inclusive, Liang citou a teoria de que o vírus pode ter chegado ao mercado Huanan, em Wuhan, onde o primeiro surto de Covid-19 foi detectado, “por meio de alimentos congelados importados”.

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“Se não quisermos abandonar essa teoria do laboratório, devemos também investigar outros centros, como [o laboratório do Exército norte-americano] Fort Detrick, mas acreditamos que o relatório da OMS, que considera uma fuga altamente improvável, deve ser respeitado”, pontuou Ma.

Fonte: Agência Brasil

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