Nesta quinta-feira (19), o Facebook divulgou medidas para proteger os usuários vulneráveis no Afeganistão, onde os fundamentalistas islâmicos do Talibã tomaram o poder. A empresa de Mark Zuckerberg já havia anunciado que o grupo terrorista está banido em todas as suas redes sociais, assim como qualquer conteúdo em seu apoio.

Radicais do Talibã em frente a um Super Tucano
Milícia fundamentalista Talibã assumiu o Afeganistão; Facebook anuncia medidas para proteger contas de afegãos. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

“Somos obrigados a respeitar as leis americanas sobre sanções, o que inclui o bloqueio de contas que se apresentam como oficiais dos talibãs”, explicou um porta-voz do aplicativo de mensagens. Os fundamentalistas responderam, em sua primeira entrevista coletiva, acusando o Facebook de atentar contra a liberdade de expressão.

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“Por uma semana, nossas equipes trabalharam noite e dia para fazer o possível a fim de ajudar a manter as pessoas seguras”, disse Nathaniel Gleicher, diretor de regulamentações de segurança do grupo californiano, no Twitter.

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Seguindo recomendações de defensores dos direitos humanos, jornalistas e ONGs, o Facebook criou uma ferramenta que possibilita ao usuário “bloquear sua conta com um único clique”. De acordo com a agência internacional de notícias AFP, a ação visa evitar que pessoas que não estejam na lista de contatos possam baixar ou compartilhar as fotos de perfil ou ver conteúdo do feed de notícias umas das outras.

No Instagram, os afegãos receberão notificações com formas de proteger as contas. Além disso, segundo Gleicher, o Facebook removeu temporariamente a possibilidade de ver a lista de amigos de um usuário para buscar contas no Afeganistão.

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