A gigante chinesa Xiaomi apresentou nesta quarta-feira (25) os números referentes ao segundo trimestre fiscal de 2021. A companhia obteve um ganho de 64% em receita, na comparação ao mesmo período do ano passado.
Em vendas, a quantia registrada para o período foi equivalente a US$ 13,56 bilhões, superando a previsão inicial de especialistas. O lucro líquido também foi acima da expectativa, com crescimento de 87,4%.
O resultado positivo foi impulsionado em virtude das sanções dos EUA contra a Huawei, uma das principais concorrentes da Xiaomi no segmento de smartphones. Isso também permitiu à fabricante aumentar a sua fatia de participação no mercado de celulares Android.
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A presença da marca no segmento, segundo dados da empresa de análise de mercado Canalys, cresceu 83% frente ao segundo trimestre de 2020.
Ainda sobre celulares, a Xiaomi vendeu 52,8 milhões de aparelhos no varejo, o que elevou a companhia à segunda posição no ranking de vendas de smartphones no mundo, atrás apenas da sul-coreana Samsung.
Por fim, a Xiaomi também anunciou a aquisição da Deepmotion, uma startup de direção autônoma. O negócio foi fechado por cerca de US$ 77,37 milhões.
A compra reforça os planos da marca chinesa de se tornar uma das pioneiras desse setor no futuro.
Vale lembrar que a companhia também anunciou para este ano um investimento expressivo de US$ 10 bilhões em veículos elétricos.
Marca mais vendida de smartphones na Europa
Um relatório recente de participação no mercado europeu apontou outro marco para a Xiaomi: agora a fabricante é a número 1 em vendas de smartphones no continente.
Segundo a Strategy Analytics, a marca registrou 12,7 milhões de unidades vendidas no segundo trimestre de 2021, o que representa 25,3% de participação de mercado.
Em segundo lugar, a Samsung registrou 12 milhões de unidades vendidas, o equivalente a 24% de participação de mercado.
Crédito da imagem principal: Manuel Esteban/Shutterstock
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