Doenças cardíacas são as que mais matam no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Cerca de 400 mil pessoas morrem todo ano por conta de problemas do coração, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. Segundo um levantamento, os óbitos em decorrência dessas condições tiveram um aumento de 7% no primeiro semestre de 2021

No total, segundo a SBC, mais de 14 milhões de brasileiros sofrem com doenças cardíacas. A pandemia da Covid-19 é tratada como um dos motivos que levou ao aumento de mortes em decorrência desses problemas. Durante esse período muitos pacientes podem ter deixado de fazer exames de rotina, além de mudanças na alimentação e atividade física.

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“Controlar as taxas de gordura no sangue é fundamental para reduzir os riscos que levam às doenças cardíacas e que, na maioria das vezes, agem de maneira silenciosa. Precisamos divulgar sobre este assunto para que as pessoas aprendam a cuidar da própria saúde e atinjam suas metas de colesterol. É importante que todas as pessoas tenham seus níveis de colesterol verificados, de acordo com orientações médicas”, afirma o diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da SBC, José Francisco Kerr Saraiva.

Aumento de mortes por doenças cardíacas

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) mostra que as pessoas negligenciaram alguns cuidados com a saúde durante a pandemia da Covid-19. O estudo mostra que houve queda de 28,5% na quantidade de exames de dosagem de colesterol HDL realizada em 2020, quando comparada com o ano de 2019.

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No começo de 2021, foi registrado um aumento desses exames, mas ainda assim abaixo do que foi visto em 2019. Outros procedimentos como a dosagem do colesterol também foram afetados. Os números mostram que em 2020 foram feitos 31% menos exames do que no ano anterior.

“A recomendação é que um paciente com riscos maiores, como insuficiência cardíaca, infarto, usa stent, tem arritmia, hipertensão em estágios 2 e 3, seja visto semestralmente por seu médico. Os que fazem check up, como o exame de controle de colesterol, não devem ficar mais de um ano sem realizá-lo”, completa Saraiva.

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