Na noite desta segunda-feira (4), o Facebook, por meio do seu blog, afirmou que a interrupção de seis horas – em que o todos os aplicativos ficaram fora do ar – foi o resultado de uma alteração de configuração em roteadores que coordenam o tráfego da rede.

“Nossas equipes de engenharia aprenderam que as alterações de configuração nos roteadores de backbone que coordenam o tráfego de rede entre nossos data centers causaram problemas que interromperam a comunicação. Essa interrupção no tráfego de rede teve um efeito cascata na maneira como nossos data centers se comunicam, interrompendo nossos serviços”, disse a empresa.

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O CEO da marca, Mark Zuckerberg, postou um pedido de desculpas. “Desculpe pela interrupção de hoje – eu sei o quanto você confia em nossos serviços para se manter conectado com as pessoas de quem você gosta”, escreveu.

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A interrupção começou por volta das 11h40 da última segunda-feira e gerou problemas para a plataforma em todo o mundo. Essa queda é considerada a pior interrupção do Facebook desde 2019, quando a rede social ficou fora do ar por mais de 24 horas. 

“Entendemos o impacto que interrupções como essas têm na vida das pessoas e nossa responsabilidade em mantê-las informadas sobre interrupções em nossos serviços”, concluiu o comunicado do Facebook.

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Apesar dos rumores de ataque hacker, a empresa afirmou não ter evidências de ter sofrido algum tipo de ofensiva, e deixou a entender que foi um erro próprio que ocasionou toda a situação.

A queda do Facebook ocorreu um dia depois da denunciante Frances Haugen testemunhar no Congresso sobre as suas experiências na empresa. Nessa ocasião, Haugen, uma ex-gerente de produto da empresa de Zuckerberg, forneceu uma coleção de documentos internos da plataforma para os repórteres do Wall Street Journal. 

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