A pandemia de Covid-19 fez com que governos de todo o mundo adotassem medidas de restrição de circulação e isolamento social, fazendo com que os comércios eletrônicos se tornassem ainda mais populares. No entanto, na contramão do esperado, o segundo ano de isolamento social não tem sido tão amigável com os e-commerces.
As três maiores empresas do varejo on-line Brasil registraram queda de mais de 40% no valor de suas ações em 2021. A Via, por exemplo, dona das Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), acumulou uma queda de 49%. Já a Americanas, que representa as Lojas Americanas, Shoptime e Submarino, registrou 48% de retração, enquanto a Magazine Luiza, 43%.

A título de comparação: em 2020, as três companhias atingiram recordes de crescimento, fazendo parte das 20 maiores altas do ano na bolsa de valores brasileira.
A Magazine Luiza viu suas ações crescerem 110%, a Via acumulou 45%, e a antiga B2W (atual Americanas) subiu 21%.
De acordo com analistas de mercado, o movimento de queda desses e-commerces é completamente comum e não os coloca na lista de “maus negócios”.
Além de estarem sofrendo as correções em relação as altas do ano passado, as empresas também acompanham o momento difícil que está passando a bolsa de valores brasileira.
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Também vale ressaltar que, no começo da pandemia, os comércios presenciais estavam em grande parte fechados, gerando maior busca por e-commerces.
Neste ano, com a retomada da rotina após a vacinação e fim das regras de restrição, as lojas on-line também serão impactadas no curto prazo, sofrendo uma diminuição de seus valores, já que não mais o único o foco.
Créditos da imagem de destaque: Kriang kan/Shutterstock
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