A startup Worldcoin, uma iniciativa de Sam Altman (um milionário do Vale do Silício) criou um dispositivo em forma de esfera capaz de escanear os olhos de uma pessoa. Apesar de parecer algo saído de um filme de ficção, Altam apresentou a novidade em conjunto com a sua própria moeda digital nesta quinta-feira (21): a ‘Worldcoin’.

A ideia é distribuir pequenas porções dessa moeda digital gratuitamente para quem verifica as suas contas na plataforma da empresa através de uma varredura de íris. Uma prática que parece uma tanto quanto estranha à primeira “vista”.

Os fundadores dizem que se trata de uma medida que visa expandir o alcance das criptomoedas, já que menos de 3% da população global utiliza ativos digitais, conforme um levantamento da casa de câmbio virtual Crypto.com.

A Worldcoin diz que a sua ideia já atraiu US$ 25 milhões em financiamento de outros investidores, incluindo a Coinbase e o bilionário co-fundador do LinkedIn Reid Hoffman. Atualmente, a companhia é avaliada em US$ 1 bilhão.

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Por ora, a empresa diz que despachou seus leitores de íris para usuários de 12 países. Os testadores se inscrevem na plataforma da WorldCoin ao fazer uma varredura dos olhos. A imagem, segundo a companhia, é então criptografada e se torna um código único. 

Os dados originais são excluídos para proteger a privacidade dos usuários. “Projetamos todo o sistema para preservar a privacidade”, disse o estudante de física teórica Alex Blania, cofundador da startup.

Em seguida, quem concordar com os termos recebe uma quantia em Worldcoins. O sistema é baseado no Ethereum, a rede blockchain por trás da segunda maior criptomoeda do mundo.

No fim, parece que a ideia, apesar de controversa, deu certo. A Worldcoin diz que já acumula mais de 100.000 usuários em todo o mundo. A meta é atingir 1 bilhão até 2023.

Fonte: Cnbc

Créditos da imagem principal: Sergey Nivens/Shutterstock

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