Um mergulhador que participa da Black Gold Fossil Charters, que realiza expedições marítimas em busca de fósseis, encontrou em setembro deste ano um dente imenso de Megalodon, uma espécie pré-histórica de tubarão, na costa da cidade de Venice, na Flórida.
![Dente imenso de megalodon](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/10/Dente-imenso-de-megalodon-1.jpg)
“Este eu vou manter para sempre com certeza. Não consigo tirar os olhos dele”, disse Michael Nastasio, capitão licenciado da Guarda Costeira dos Estados Unidos e que procura dentes de tubarões na região há 10 anos.
![Dente imenso de megalodon](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/10/Dente-imenso-de-megalodon-2.jpg)
O dente mede 15,40 cm de comprimento, maior do que o de 14,9 cm que Nastasio achou em 2020.
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![Dente imenso de megalodon](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/10/Dente-imenso-de-megalodon-3.jpg)
![Dente imenso de megalodon](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/10/Dente-imenso-de-megalodon-4.jpg)
O Megalodon (Otodus megalodon), ou Megalodonte, viveu há 2,6 milhões de anos e tinha cerca de 16 metros de comprimento. De acordo com especialistas, a cabeça do animal media 4,65 metros e o animal tinha cerca de 250 dentes serrilhados. Cada um deles podia ter até 18 centímetros.
![Réplica das mandíbulas do Megalodon no National Aquarium, em Baltimore, nos Estados Unidos](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Replica-Megalodon.jpg)
O tubarão pré-histórico vivia nos continentes africano, europeu, americano, além da Austrália. Eles estavam no topo da cadeia alimentar e foram extintos há pouco mais de 20 milhões de anos.
Como o Megalodon morreu?
Duas hipóteses são levantadas para a extinção do megatubarão em um artigo publicado na Peerj: a ascensão do grande tubarão branco moderno (Carcharodon carcharias) ou uma onda de extinções marinhas que mexeu no clima e biodiversidade da Terra e que pode ter sido causada por uma grande supernova.
“A extinção do O. megalodon foi anteriormente considerada relacionada a uma extinção em massa marinha – mas, na realidade, agora sabemos que as duas não estão imediatamente ligadas”, afirmou Robert Boessenecker, paleontólogo de vertebrados do College of Charleston, na Carolina do Sul, e principal autor do estudo.
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